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quarta-feira, 11 de junho de 2025

PEGA PRA CAPAR

“Moleque!”: Carlos Jordy tem duro embate com Haddad na Câmara

Carlos Jordy e Fernando Haddad discutiram Fotos: Elio Rizzo / Câmara dos Deputados // Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Audiência foi encerrada após o bate-boca



O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, protagonizaram um embate durante audiência pública conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (11).

Haddad disse que Jordy e o também deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fizeram uma “molecagem” por terem feito uma série de questionamentos e se retirado da sala da comissão antes de ouvirem sua resposta.

– Eu tenho tido o ânimo de debater, mas com os bolsonaristas eu não consigo debater. Eu não consigo debater. Desde 2018 o Bolsonaro fugiu de todos os debates. Agora aparecem aí, dois deputados, fazem as perguntas, e correm do debate – disse o ministro.

– Eu venho aqui com o espírito público, venho com o dado oficial, venho com PECs e leis complementares que vocês aprovaram, para debater. Agora esse tipo de atitude, de alguém que quer aparecer na rede falando sério e corre, sempre que o debate vai acontecer, estou perdendo aqui um minuto para esse desabafo, porque é um pouco de molecagem, sabe; e isso não é bom para a democracia – disse.

Haddad questionou onde estavam Nikolas e Jordy quando o parlamento votou medidas para sanear o Orçamento Público, com a PEC da Transição, por causa de “calotes” que foram dados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). O ministro disse que Bolsonaro deu o calote nos precatórios, vendeu a Eletrobras “na bacia das almas” e lembrou do episódio em que os governadores foram tungados no ICMS com a mudança da alíquota modal para combustíveis e energia elétrica.

– Dando calote em precatório e tomando dinheiro de governador, qualquer um faz superávit – disse o ministro, falando sobre o resultado primário de 2022.

Jordy havia mencionado o superávit da gestão Bolsonaro. Haddad disse que o país ainda teria vergonha de ter o quadro de Bolsonaro na galeria de presidentes e ainda disse que o governo não venderá patrimônio público  para pagar dívida.

Jordy disse que foi informado que o ministro havia sido “extremamente desrespeitoso” e, por isso, retornava à comissão. Ele falou que, como deputado, participa de vários colegiados e que Haddad estava chateado, porque ele e Nikolas apontaram verdades sobre a condução da política fiscal.

– Quero te dizer, ministro, que o moleque é você, por ter aceitado o cargo dessa magnitude e só ter feito dois meses de Economia. Moleque é você por ter feito com que o nosso país tivesse o maior déficit fiscal da história, de R$ 230 bilhões, logo após o governo Bolsonaro ter dado superávit. E o presidente Bolsonaro passou por uma pandemia. Você, o governo Lula, é pior que uma pandemia – disse o deputado.

Ele ainda acrescentou:

– Não vem aqui querer cantar de galo na Câmara dos Deputados, porque você é ministro, mas eu sou deputado. Respeite o Parlamento, moleque é você.

Após a fala do deputado, houve um bate-boca generalizado entre os parlamentares, com pedidos para a retirada das menções à “molecagem” e “moleque” das notas taquigráficas, que são disponibilizadas após todas as sessões – seja de comissão ou plenário – no Congresso.

*Com informações AE

Logo após o embate, Carlos Jordy falou ao Pleno Time, programa semanal do Pleno. News.

Confira:


PEITANDO HUGO MOTTA

Nordeste não é terra de cabra frouxo, diz Fernandes ao paraibano Motta

André Fernandes cobra Hugo Motta por não cumprir promessas. (Foto: Reprodução/ Câmara dos Deputados).

Político do PL-CE acusa presidente da Câmara de medo de enfrentar Moraaes


Ainda repercute fortemente em Brasília o vigoroso pronunciamento do deputado André Fernandes (PL-CE) cobrando o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) compromisso com a defesa institucional da Casa que  preside e, olhando fixamente  para o colega  paraibano, lembrou que “o Nordeste  é terra de  cbra macho e não terra de cabra frouxo”.

Fernandes  ainda  exigiu  que Motta honre os compromissos que assumiu desde a sua eleição, em janeiro. Entre as pautas citadas estavam a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro e o corte do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Passaram-se cinco meses, nós estamos no mês de junho. Nós não vemos o IOF sendo barrado. E mais além do que qualquer coisa, nós não estamos vendo a defesa constitucional desta casa”, criticou o parlamentar, conforme registro da CNN Brasil.

André Fernandes também acusou Motta de não defender a soberania da Câmara, especialmente após a decisão do ministro Alexandre de Moraes do STF que resultou na perda do mandato da deputada federal Carla Zambelli. Segundo ele, temas como destituição de mandato deveriam ser deliberados pela Casa, e não decididos por meio de ato judicial: “É esta Casa que deveria deliberar sobre perda de mandato, sobre cassação de mandato de deputado federal em exercício”, enfatizou o deputado.

Em resposta, Hugo Motta reafirmou que cumprirá o regimento: ele garantiu que levará ao plenário a decisão do STF sobre Zambelli, afirmando que notificará a parlamentar para garantir seu direito à defesa antes da votação. Motta destacou que “não funciono no grito” e que agirá conforme as regras regimentais e judiciais vigentes.

O embate nas discussões remonta à eleição de Hugo Motta com apoio de diversos parlamentares da oposição, que esperavam que ele priorizasse temas como anistia e o fim do IOF. Essas expectativas ficaram claras durante a cobrança de André Fernandes: “nós não estamos vendo a defesa constitucional desta Casa”, protestou o deputado.

Sobre Carla Zambelli, o presidente da Câmara admitiu tratar o caso como “atípico” e que não há precedentes internos, o que reforça a importância de levar a decisão ao plenário, embora ressaltando que, por ora, acata a ordem judicial.

Essa sessão traz à tona conflitos entre o Legislativo e o Judiciário, questionamentos à autonomia da Câmara para deliberar sobre mandatos, e pressão sobre o presidente da Casa por promessas ainda não cumpridas, além dos reflexos políticos da indicação de pautas sensíveis. 

Pedro Taquari

MAIS UMA SACANAGEM NO GOVERNO LULA

TCU deve investigar uso de dinheiro público para ‘monitorar’ políticos de oposição

Sede do TCU em Brasília. (Foto: Divulgação/Flickr TCU).

Deputado Sanderson pede a suspensão imediata do contrato com uma "Rede Minerva"


O Tribunal de Contas da União (TCU) acatou e autuou uma representação protocolada pelo deputado federal Sanderson (PL-RS), que solicita investigação sobre possíveis irregularidades na contratação e execução da Rede Minerva.

O projeto é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e financiado com recursos públicos federais.

De acordo com Sanderson, o projeto – que conta com orçamento superior a R$ 54 milhões – estaria sendo utilizado para monitorar opositores do Governo Lula, de forma indevida e sem transparência, contrariando os objetivos legais.

Os recursos são provenientes, principalmente, do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), gerido pelo Ministério da Justiça, e do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde.

A representação solicita, em caráter liminar, a suspensão imediata do contrato e o bloqueio de repasses ao projeto até que o TCU conclua a análise. O parlamentar também requer apuração de eventuais responsabilidades administrativas, civis e penais.

Segundo Sanderson, o caso evidencia um possível aparelhamento da máquina pública para fins políticos, com o uso indevido de verbas públicas.

“Estamos diante de um escândalo que mistura autopromoção, contratos suspeitos e perseguição política financiada com dinheiro do contribuinte. Estruturas financiadas pela União não podem servir como instrumentos de controle ideológico”, afirmou.

A representação aponta diversos indícios de irregularidades, entre eles:

– Concessão de bolsa mensal de R$ 7 mil ao diretor do Ibict, Tiago Emmanuel Nunes Braga, por 16 horas mensais, a partir de indicação feita por ele mesmo, que também acumula as funções de coordenador e fiscal do projeto;

– Contratação de Rafael Marques Caliari, ex-integrante da Secom e sem ensino superior completo, com salário acima de R$ 15 mil como gerente de mídias sociais, apesar de a Rede Minerva não possuir perfis oficiais em redes sociais;

– Viagem a Cuba com recursos públicos (R$ 16,5 mil), sem justificativa técnica clara e sem retorno documentado;

– Produção de relatórios internos frágeis, com metodologias questionáveis e baseados em postagens de baixo alcance, como o Boletim Baobá e painéis do projeto “DNA”.

– Falta de transparência e desvio de finalidade

O deputado alega que os fatos configuram violações à Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), uso indevido do FDD e da estrutura pública para fins político-partidários, além de possíveis conflitos de interesse e atos de improbidade administrativa.

Sanderson reafirma sua atuação na fiscalização rigorosa dos gastos públicos.

“A Rede Minerva, que deveria combater a desinformação, tornou-se um símbolo de má gestão, autopromoção e desinformação oficial. A atuação do TCU é essencial para encerrar esse ciclo e assegurar a responsabilização dos envolvidos.”, disse.

Camile Soares 

MARGINAIS VIRAM RÉUS

Mais 41 membros de torcidas organizadas viram réus por barbárie antes de Clássico das Multidões

Foram denunciados ao menos 21 membros da Inferno e 26 da Jovem (Reprodução de vídeo)

Ao todo, 47 pessoas respondem no TJPE pelos confrontos de torcidas organizadas que espalharam terror horas antes do clássico entre Santa Cruz e Sport


O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) tornou réus 41 membros das torcidas organizadas Explosão Inferno Coral, ligada ao Santa Cruz, e da Jovem do Leão, ao Sport. O grupo é acusado de protagonizar as cenas de violência que espalharam pânico pelas ruas da Zona Norte do Recife, horas antes do clássico entre Santa Cruz e Sport, no dia 1º de fevereiro.

Segundo a decisão, publicada na sexta-feira (6) e obtida pelo Diario de Pernambuco, 21 réus são integrantes da Explosão Inferno Coral e vão responder por homicídio tentado qualificado, associação criminosa e provocação de tumulto. Já os outros 20 acusados fazem parte da Torcida Jovem do Leão e só vão responder pelos últimos dois crimes.

A decisão acolhe nova denúncia do Ministério Público (MPPE), que foi oferecida em maio. Anteriormente, a promotoria já havia denunciado outras seis pessoas – todas integrantes da Jovem. Ao todo, 47 pessoas respondem, portanto, pelos confrontos.

Na ocasião, a magistrada afirmou que a investigação apontou que os acusados seriam habituados à prática de crimes, demonstraram “extrema periculosidade” e não temeram punição do Estado.

“Estão nos autos farto material com imagens e vídeos, demonstrando a existência do crime que, em princípio, recai sobre os acusados, conforme depoimentos das testemunhas e demais documentos do inquérito”, registrou a juíza.1 / 2

Os confrontos entre a Inferno Coral e Jovem do Leão aconteceram nas imediações da Rua Real da Torre, na Madalena. Segundo a investigação, a organizada do Sport teria iniciado o tumulto, mas acabou dominada pelos rivais.

Ao menos cinco integrantes da Jovem foram espancados. O caso mais emblemático é o do presidente João Victor da Silva, de 28 anos, que precisou ser socorrido para o Hospital da Restauração, passou por cirurgia e levou mais de 100 pontos na cabeça.

Ao receber a nova denúncia do MPPE, a magistrada também decretou a prisão preventiva de oito acusados. Metade deles é ligada à Inferno Coral: Israel Henrique de Souza Silva, André Ricardo de Almeida e Silva, Douglas Pereira da Silva e Kellvin José Santos Souza.

Já a outra metade é de integrantes da Jovem. São eles: Carlos Antônio da Silva, André Luiz Oliveira Silva, Édipo Ruan Peixoto de Oliveira e Carlos Alberto de Oliveira Júnior.

No inquérito, a Polícia Civil concluiu que os conflitos envolvem gangues que representam cada organizada em diferentes cidades e bairros da capital, como “Bate Cheira”, “Bonde dos Brabos” e “12º Comando da TJL”, no caso da Jovem. Já a Inferno é apoiada por subgrupos como “Brota Brota”, “Mano a Mano”, “Bonde do Orochi”, “Estrala” e “Os Capetas”.

Defesa

Em nota, o advogado Ivison Tavares, que representa sete acusados da Jovem, afirma que a prisão seria “totalmente desnecessária” e “excessiva”, sugerindo que medida cautelar diversa seria “mais adequada”.

Ele representa os quatro integrantes da torcida que tiveram a prisão decretada. “Mesmo em eventual condenação, os mesmos não seriam condenados a regime fechado, em razão dos tipos penais imputados em desfavor deles”, declarou.

Também defende outros três réus do processo – Sidney Barbosa 

Olino, Alex Sandro de Melo Souto e Diogenes da Silva. “Sobre eles, a defesa irá analisar a individualização da conduta e fará a instrução da forma que eles respondam apenas pelo que supostamente fizeram, e que não seja atribuída a eles tipos penais genéricos”, disse.

Já os advogados Lozymayer Renato e Guilherme Monteiro, que defendem 11 integrantes da Inferno, afirmam que os acusados colaboraram com as investigações e se apresentaram espontaneamente. Sustentam, ainda, que a denúncia por tentativa de homicídio seria desproporcional, já que alguns réus não agrediram a vítima e outros teriam ajudado a parar as agressões.

Para os advogados, o decreto de prisão também seria “injustificável”, uma vez que os alvos seriam réus primários e teriam residência fixa e trabalho lícito. No processo, eles representam os réus Alexandre Rodrigues, Adriano Miguel, Chrystyann Renald, Kleytonny Oliveira, Luiz Henrique Mesquita, Tulio Melo, Kellvin José, Douglas Pereira, André Ricardo, Lucas Pereira e Israel Henrique.

Por sua vez, os advogados Juliana Galvão e Rodolfo Oliveira, que representam Diogo Felipe Galvão Nunes, ligado à Inferno, só se manifestaram contra a publicação desta matéria, sem se posicionar sobre o envolvimento do cliente nos conflitos.

Quem são os denunciados por guerra de torcida

Explosão Inferno Coral

01) Israel Henrique de Souza e Silva, 24 anos
É conhecido como “Rael da Sul”. Integrante do subgrupo “Brota Brota”, ligado à Explosão Inferno Coral, é descrito como “pessoa extremamente violenta” pelo MPPE. Responde por perseguir, alcançar e espancar o presidente da Jovem com um barrote. Em interrogatório, ficou em silêncio. Ele já tinha histórico de outros confrontos.

02) André Ricardo de Almeida e Silva, 27 anos
É conhecido como “Andrezinho”. Monitor de bairro da gangue “Mano a Mano”, ligada à Inferno, é descrito como “pessoa extremamente agressiva” pelo MPPE. Responde pela tentativa de homicídio do presidente da Jovem. Em interrogatório, ficou em silêncio.

03) Lucas Pereira Nunes, 24 anos
É conhecido como “Lucas 232”. Liderança do “Bonde do Orochi”, ligado à Inferno, é acusado de despir e participar do grupo que violentou o presidente da organizada rival. Não foi localizado pela polícia para prestar depoimento. Já tinha histórico de intolerância esportiva.

04) Douglas Pereira da Silva, 30 anos
É conhecido como “Doguinha”. É acusado de integrar a gangue “Brota Brota”, ligada à Inferno, e de entregar artefatos explosivos a outros envolvidos. Em interrogatório, ficou em silêncio. Ele já tinha histórico de outros confrontos.

05) John Laelson da Silva, 28 anos
É conhecido como “Astro”. Diretor da Inferno, é acusado pelo MPPE de estar “no comando da violência praticada pelos membros da referida torcida”. Em interrogatório, confirmou que estava presente no momento dos confrontos. Também é investigado pelo incêndio ao ônibus da torcida do Cruzeiro, no Bogi, em 2023.

06) Pedro Henrique de Santana, 26 anos
Integrante da Inferno, é apontado como um dos responsáveis por transportar, de motocicleta, outros integrantes da organizada até o local onde as vítimas estavam sendo agredidas. Não foi localizado pela polícia para prestar depoimento. Ele não tem antecedentes.

07) Geovane Ferreira Lins, 23 anos
É conhecido como “Menor”. Um dos líderes da Inferno, foi flagrado com um barrote “se dirigindo em direção à torcida adversária para o seu enfrentamento”. Em interrogatório, admitiu presença nos confrontos, mas negou agressões. Ele já tinha histórico de intolerância esportiva.

08) Leonardo Dehon Queiroz de Souza, 31 anos
É conhecido como “Leo Doido”. Integrante da Inferno, não chegou a ser filmado agredindo rivais, mas é acusado de estar “em meio aos demais integrantes do seu grupo no momento em que as violências eram consumadas”. Não foi localizado pela polícia para prestar depoimento.

09) Kellvin José Santos Souza, 30 anos
Integrante do subgrupo “Bonde do Orochi”, ligado à Inferno, é acusado de agredir um rival com um soco. “Trata-se de pessoa conhecida pela DPRIE como um torcedor agressivo, mas sempre que ouvido alega ter ‘problemas psiquiátricos’”, diz o MPPE. Em interrogatório, ficou em silêncio.

10) Diogo Felipe Galvão Nunes, 29 anos
Integrante da “Máfia Vermelha”, organizada do América-RN, que é aliada da Inferno. É acusado de agredir um rival com chutes e de arremessar um objeto contundente contra outro. No dia do confronto, estava sob monitoramento eletrônico. Em interrogatório, admitiu ter atirado o objeto “no calor da emoção”.

11) Ronaldo Pereira dos Santos, 37 anos
É conhecido como “Smok”. Integrante da Inferno, não chegou a ser filmado agredindo rivais, mas é acusado de estar “em meio aos demais integrantes do seu grupo no momento em que as violências eram consumadas”. Não foi localizado pela polícia para prestar depoimento.

12) Kleytonny Oliveira Lins, 24 anos
É conhecido como “Kleytinho”. Liderança da gangue “Mano a Mano”, ligada à Inferno, é acusado de arremessar duas pedras de cerâmica contra um rival que já estava caído. Em interrogatório, ficou em silêncio. Não tinha antecedentes.

13) Adriano Miguel do Nascimento, 25 anos
É conhecido como “Pinguim”. Liderança da Inferno, responde por agredir um rival e pela tentativa de homicídio contra o presidente da Jovem. Em interrogatório, ficou em silêncio. Não tinha antecedentes.

14) Luiz Henrique Mesquita da Silva, 21 anos
Filho de uma antiga liderança da Inferno, é acusado de participar do espancamento de dois rivais. Em interrogatório, ficou em silêncio. Não tinha antecedentes.

15) Alexandre Rodrigues da Luz Filho, 24 anos
É conhecido como “Xandinho”. Integrante do “Brota Brota”, gangue ligada à Inferno, teria sido responsável por perseguir e alcançar um rival que foi espancado. Em interrogatório, ficou em silêncio. Tem passagem por roubo.

16) Túlio Melo Ladislau, 27 anos
Diretor da Inferno, é acusado de usar um barrote para agredir um rival. Em interrogatório, ficou em silêncio. Tem passagens por furto, ameaça e tráfico de drogas.

17) Joab José de Freitas Pimentel, 29 anos
Um dos líderes do “Brota Brota”, ligada à Inferno, é acusado de pisar diversas vezes na cabeça de um rival que já estava caído. Em interrogatório, ficou em silêncio. Tem passagem por tráfico.

18) Marcelo Ferreira Pinto, 32 anos
Integrante do “Brota Brota”, ligada à Inferno, é acusado de usar uma moto para passar por cima de um rival que já estava desfalecido. Na sequência, também teria participado da tentativa de homicídio do presidente da Jovem. Em interrogatório, ficou em silêncio. Não tinha antecedentes.

19) Chrystyann Renald Silva Mendonça, 29 anos
Integrante do “Brota Brota”, ligada à Inferno, é acusado de pisar diversas vezes em um rival já caído. Também teria feito uma live, pelo Instagram, para transmitir as cenas de violência em tempo real. Em interrogatório, ficou em silêncio. Não tinha antecedentes.

20) Emerson André de Lima Silva, 20 anos
Integrante da Inferno, não chegou a ser filmado agredindo rivais, mas é acusado de estar “em meio aos demais integrantes do seu grupo no momento em que as violências eram consumadas”. Em interrogatório, admitiu participar dos confrontos, mas alegou que o grupo “só revidou”.

21) José Wesley de Freitas Andrade, 20 anos
Integrante da Inferno, não chegou a ser filmado agredindo rivais, mas é acusado de estar “em meio aos demais integrantes do seu grupo no momento em que as violências eram consumadas”. Em interrogatório, reconheceu que estava no local, mas negou agressões.

Torcida Jovem do Leão

22) Carlos Antônio da Silva, 36 anos
É conhecido como “Carlão”. Um dos líderes do “Bonde dos Brabos”, ligado à Torcida Jovem do Leão, ele é acusado de participar dos confrontos. Em interrogatório, ficou em silêncio. Já tinha histórico de intolerância esportiva.

23) André Luiz Oliveira Silva, 33 anos
É conhecido como “André Balada”. Um dos líderes do “Bonde dos Brabos”, ligado à Torcida Jovem do Leão. É acusado de participar dos confrontos. Ele já tinha histórico de intolerância esportiva e estava com tornozeleira eletrônica na ocasião. Em interrogatório, se reconheceu em vídeos gravados durante os confrontos.

24) Édipo Ruan Peixoto de Oliveira, 32 anos
É apontado na investigação como o número 2 do “12º Comando”, gangue ligada à Jovem. É acusado de usar um barrote e participar dos confrontos. Em interrogatório, ficou em silêncio.

25) Alex Pedro Nascimento Luna, 25 anos
É conhecido como “Índio”. Apontado como liderança da Jovem em Sítio Novo, ele aparece em imagens do confronto. Em interrogatório, ficou em silêncio.

26) Alex Sandro de Melo Souto, 30 anos
Apontado pela investigação como “diretor de materiais” (faixas e adereços) e responsável pela loja da Jovem. É acusado de participar dos confrontos. Em interrogatório, ficou em silêncio.

27) Carlos Alberto de Oliveira Junior, 38 anos
É conhecido como “Beto Rocha”. Líder do subgrupo “Bonde dos Bruxos”, ligado à Jovem, é acusado de estar no “pelotão de frente” no dia dos confrontos. Já tinha histórico de intolerância esportiva. Em interrogatório, afirmou que a bateria da torcida havia sido roubada às vesperas do Clássico das Multidões e admitiu que estava no local dos tumultos.

28) Abner Galindo de Siqueira Lima, 33 anos
É apontado como integrante do “Bonde dos Brabos”, ligado à Jovem, e líder da torcida no Curado. É acusado de usar um barrote durante os confrontos. Em interrogatório, se reconheceu em vídeos do tumulto.

29) Samuel Costa dos Santos, 36 anos
É apontado como integrante do “Bruxos”, gangue à Jovem, conhecido pela violência empregada durante os confrontos. É acusado de integrar o grupo que iniciou os ataques contra os rivais. Em interrogatório, ficou em silêncio. Não tinha antecedentes.

30) Sidney Barbosa Olino, 23 anos
Integrante da Jovem, é acusado de estar “em meio aos demais integrantes do seu grupo no momento em que as violências eram consumadas”. Em interrogatório, ficou em silêncio.

31) Glaucemir Teixeira de Oliveira, 27 anos
É apontado como integrante do “Bruxos”, gangue ligada à Jovem, conhecido pela violência empregada durante os confrontos. É acusado de integrar o grupo que iniciou os ataques contra os rivais. Em interrogatório, ficou em silêncio.

32) Thiago Soares Araújo da Silva, 28 anos
É apontado como integrante do “Bruxos”, gangue ligada à Jovem, conhecido pela violência empregada durante os confrontos. É acusado de integrar o grupo que iniciou os ataques contra os rivais. Em interrogatório, admitiu que estava no local dos tumultos.

33) Antônio Petrúcio Lourenço da Trindade Filho, 21 anos
É apontado na investigação como integrante do “12º Comando”, gangue ligada à Jovem. É acusado de atuar como “batedor”, sendo responsável pela segurança e monitoramento do deslocamento da torcida adversária. Não foi localizado pela polícia para prestar depoimento. Não tinha antecedentes.

34) Aurélio Clinton dos Santos Vieira Melo, 28 anos
É apontado como integrante da Jovem. Teria usado um barrote durante os confrontos. Em interrogatório, ficou em silêncio.

35) Israel Gomes Alves Feitosa, 26 anos
É apontado na investigação como integrante do “12º Comando”, gangue ligada à Jovem. É acusado de usar um barrote durante os confrontos. Em interrogatório, admitiu que estava no local dos tumultos.

36) Vinicius Gabriel Rocha dos Santos, 25 anos
Apontado como integrante da Jovem, é acusado de instigar outros integrantes da organizada para atacar os rivais. Em interrogatório, negou agredir ou ter sido agredido por alguém. Não tinha antecedentes.

37) Luan Leal França Pereira, 29 anos
É apontado como integrante do “Bate Cheira”, gangue ligada à Jovem. É acusado de participar dos confrontos. Em interrogatório, admitiu o ataque. Não tinha antecedentes.

38) Daywson Rodrigues dos Santos, 21 anos
É apontado na investigação como integrante do “12º Comando”, grupo ligado à Jovem, em Paulista. É acusado de portar pedras e participar dos confrontos. Em interrogatório, ficou em silêncio.

39) Laércio Gabriel Borges de Albuquerque, 24 anos
É apontado como integrante do “2º Comando”, ligado à Jovem, em Casa Amarela. É acusado de portar pedras e participar dos confrontos. Não foi localizado pela polícia para prestar depoimento.

40) Diogenes da Silva, 19 anos
É apontado como integrante do “12º Comando”, grupo ligado à Jovem, em Paulista. É acusado de segurar uma pedra e participar dos confrontos. Em depoimento, admitiu que esteve no ataque.

41) Diego Emerson Cavalcanti Calixto, 23 anos
É apontado como integrante do “2º Comando”, ligado à Jovem, em Casa Amarela. Em interrogatório, admitiu que estava no local, mas negou agressões. Já havia sido preso em flagrante por briga de torcida.


Leia a íntegra das defesas

NOTA À IMPRENSA
No dia 27 de março de 2025, houve a realização da operação CONTRA PISTA, deflagrada pela polícia civil de Pernambuco, houve a aplicação de prisões temporárias, de Alexandre Rodrigues, Adriano Miguel, Chrystyann Renald, Filipe Manoel e Giovane Ferreira, INCLUSIVE OS ACUSADOS Kleytonny Oliveira, Luiz Henrique Mesquita, Tulio Melo, Kellvin José, Douglas Pereira, André Ricardo, Lucas Pereira e Israel Henrique SE APRESENTARAM ESPONTANEAMENTE NO ESTABELECIMENTO PRISIONAL, ficando preso por 30 dias, acreditando em sua inocência.

Nos últimos dias houve a apresentação da denúncia com a acusação do cometimento dos possíveis crimes de TENTATIVA DE HOMICÍDIO, TUMULTO E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA, que fora recebida pelo juízo da 2ª vara do tribunal do Júri da Capital, decretando prisão dos Israel Henrique, André Ricardo, Douglas Pereira e Kellvin José.

Salientamos, que todos os acusados estariam em meio a uma caminhada da Torcida Explosão Inferno Coral, conforme a denúncia, que fora devidamente avisada a Polícia Militar de Pernambuco, contudo houve um ataque premeditado por dezenas de pessoas (em tese, ligados a Torcida Jovem do Leão), com instrumentos violentos como bombas e barrotes, inclusive contra o policiamento, NESSE MOMENTO HOUVE UMA BUSCA DE DEFESA FACE AO SUPRACITADO ATAQUE INJUSTO, contudo houveram inúmeras desproporcionalidades que a sociedade pernambucana já conhece.

Ocorre que essa defesa entende totalmente desproporcional as acusações de TENTATIVA DE HOMICÍDIO face a réus que NÃO TOCARAM NA VÍTIMA, apesar de estar no local dos fatos, não podendo responder pela conduta de terceiro, nem mesmo tinham obrigação legal de cessar agressões, face a réus que DEFENDERAM A VÍTIMA, cessando qualquer agressão posterior, literalmente salvando a vida da vítima e por fim de réus que tiveram uma intenção de lesionar mas não de matar, não podendo responder pela conduta de agressões posteriores, momento em que o réu nem estava no local.

Na realidade foi feita a identificação de alguns e esses alguns estão respondendo pela conduta de terceiros, são vários agressores, a indagação que se faz é onde estão os verdadeiros homicidas.

Quanto a decretação da prisão preventiva, entende-se que os réus colaboraram com as investigações desde o início, apresentando endereço fixo, comprovação de trabalho licito, comprovação de menores dependentes e primariedade, não havendo necessidade da prisão, face ao princípio da inocência, buscará os meios legais para que essa decretação seja analisada como ilegal.

O objetivo principal da defesa é esclarecer os detalhes do caso e garantir o direito do contraditório e ampla defesa.

Reiteramos o compromisso com toda a sociedade pernambucana e com as autoridades competentes, visando contribuir com todas as investigações.
Ficamos à disposição de toda a mídia pernambucana, para maiores esclarecimentos.

NOTA À IMPRENSA
Carlos Antônio da Silva e Carlos Alberto de Oliveira são primários, sem histórico algum de condenação criminal. O Édipo e o André, tem histórico por situações diversas de intolerância esportiva

A defesa entende, que mesmo em eventual condenação os mesmos não seriam condenados a regime fechado, em razão dos tipos penais imputados em desfavor deles, de modo que a prisão é totalmente desnecessária sendo medida excessiva e medida cautelar diversa da prisão mais adequada

Represento também Sidney, Alex Sandro e Diógenes, mas esses três não estão com prisão decretada. Sobre eles, a defesa irá analisar a individualização da conduta e fará a instrução da forma que eles respondam apenas pelo que supostamente fizeram, e que não seja atribuída a eles tipos penais genéricos apontados em desfavor dos mesmos.

NOTA À IMPRENSA
Venho, por meio desta, manifestar veemente repúdio à prática adotada por este veículo de comunicação ao divulgar nomes de pessoas envolvidas em processos judiciais ainda em tramitação, sem que tenha sido garantido o exercício pleno do contraditório e da ampla defesa.

Tal conduta viola diretamente princípios fundamentais assegurados pela Constituição Federal, especialmente os previstos no art. 5º, inciso X (direito à honra, imagem e intimidade) e inciso LV (direito ao contraditório e à ampla defesa). A exposição de nomes sem condenação definitiva é forma de antecipação de juízo de valor e fere o princípio da presunção de inocência.

Ressalto que o exercício da liberdade de imprensa não pode se sobrepor aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quando a divulgação de informações ainda não julgadas pode gerar danos irreparáveis à reputação e imagem dos envolvidos.

Dessa forma, fica o alerta de que, caso este tipo de publicação persista, serão adotadas todas as medidas judiciais cabíveis, tanto na esfera cível quanto criminal, com o objetivo de resguardar direitos e coibir práticas abusivas e lesivas à dignidade da pessoa humana.

Mareu Araújo


SANTA CRUZ - PREOCUPAÇÃO NO ARRUDA

Desatenção? Sequência de gols sofridos logo após marcar preocupa o Santa Cruz na Série D

Santa Cruz sofre com desatenção e sofre gols logo após marcar (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)

A sequência evidencia uma queda de concentração do Tricolor logo após o time conseguir o gol, fato que pode comprometer no mata-mata


Desatenção. O Santa Cruz tem demonstrado dificuldade em manter a concentração logo após marcar gols, fato que tem comprometido o desempenho da equipe em partidas recentes. Nas últimas partidas, a Cobra Coral sofreu gols em um curto intervalo de tempo após sair na frente no placar.

No duelo contra o América-RN, Thiago Galhardo marcou para o Santa Cruz aos 40 minutos do primeiro tempo, mas, logo aos oito minutos da etapa final, Souza marcou para os potiguares. Situação semelhante ocorreu contra o Central, quando Thiaguinho colocou o Santa Cruz na frente aos quatro minutos do segundo tempo, mas Kauê fez o tento para o adversário aos oito minutos.

A repetição do problema ficou clara também nos confrontos contra o Ferroviário. No primeiro jogo, Thiaguinho marcou aos 23 minutos do segundo tempo, e Kevin Rivas balançou as redes dois minutos depois. No segundo encontro, Thiago Galhardo marcou aos 13 minutos do primeiro tempo, mas Ciel deixou tudo igual para o Ferroviário aos 15 minutos.

O técnico Marcelo Cabo comentou sobre essa situação. “Claro, a gente fica muito triste pela circunstância que foi o jogo. A gente faz o 1 a 0, bem no jogo, e logo em seguida a gente toma um gol. Deu nem pra digerir o primeiro gol e a gente toma. A gente precisa amadurecer isso”, avaliou.

A sequência evidencia uma queda de rendimento e concentração do Santa Cruz logo após o time conseguir o gol, fato que pode comprometer a campanha do clube, principalmente, durante os jogos do mata-mata.

América-RN: Gol do Santa Cruz aos 40 do 1º tempo (Thiago Galhardo), e gol do América aos 8 do 2º tempo (Souza) — no começo da segunda etapa.
  • Central: Gol do Santa Cruz aos 4 do 2º tempo (Thiaguinho), e gol do Central aos 8 do 2º tempo (Kauê) — só 4 minutos depois.
  • Ferroviário (jogo 1): Santa Cruz marca aos 23 do 2º tempo (Thiaguinho), e gol do Ferroviário aos 25 do 2º tempo (Kevin Rivas) — só 2 minutos depois.
  • Ferroviário (jogo 2): Santa Cruz marca aos 13 do 1º tempo (Thiago Galhardo), e Ferroviário marca aos 15 do 1º tempo (Ciel) — só 2 minutos depois.
Paulo Mota

NÁUTICO - CONTRATOS RENOVADOS

Náutico renova contrato dos zagueiros Índio e Odivan

Índio, zagueiro do Náutico - Foto: Gabriel França/CNC

Timbu também renovou com o prata da casa Kayon até o fim de 2027



Após acertar a renovação contratual com o atacante Kayon, o Náutico ampliou o vínculo com mais dois jogadores do elenco: os zagueiros Odivan e Índio.

Odivan teve o contrato ampliado até o final da Série C do Campeonato Brasileiro. Pelo Timbu, o atleta tem 33 partidas. Já Índio tem apenas duas partidas no profissional e renovou o vínculo até o fim de 2027. 

Além da dupla, o Náutico tem na zaga Carlinhos, João Maistro, Felipe Santana e Mateus Silva.

Por William Tavares

SPORT - APRESENTADO OFICIALMENTE

Com DNA rubro-negro, Daniel Paulista retorna ao Sport com confiança em reação na Série A

De volta ao Sport, Daniel Paulista aposta na tradição de superação do clube (Foto: Paulo Paiva/SCR)

Comandante do Leão prega confiança em permanência na Série A


Novo comandante, velho conhecido. Daniel Paulista está de volta ao comando técnico do Sport com uma missão clara: evitar o rebaixamento do Leão da Ilha na Série A do Campeonato Brasileiro. Apresentado oficialmente, o treinador destacou que encara o retorno como uma volta para casa e afirmou estar pronto para enfrentar os desafios do momento atual da equipe rubro-negra.

“É um prazer voltar ao clube. Isso não é um recomeço, estou voltando para casa, para um lugar onde me sinto muito bem”, afirmou Daniel. Apesar do cenário desafiador, o treinador destacou que prefere enxergar o lado positivo da situação. “Temos ainda 27 jogos pela frente. Temos tempo para treinar e preparar a equipe com o DNA do Sport, que representa o torcedor dentro de campo. O resultado a gente nem sempre consegue controlar, mas a identidade precisa estar presente.”

Daniel Paulista também falou sobre o elenco atual e garantiu que já está trabalhando na avaliação dos jogadores. No entanto, ressaltou que ainda é cedo para um diagnóstico definitivo. “Cheguei ontem a Recife. Desde o acerto, já venho trabalhando e conversando sobre o elenco, mas ainda é um diagnóstico preliminar. Identificamos que precisamos mudar algumas coisas, principalmente no aspecto das características dos atletas”, avaliou.

O treinador ainda sinalizou que, embora o elenco possa não ter sido montado da forma mais adequada na sua visão, vai trabalhar com as peças que tem. “Acredito que o jogador é moldável, de acordo com o estilo de jogo que você propõe. Vamos ajustar o que for necessário”, acrescentou.
 
DE VOLTA À CASA 

Daniel Paulista inicia sua quarta passagem como técnico do Leão com a missão de recolocar o time no caminho das vitórias e evitar o rebaixamento para a Série B.  A primeira vez que salvou o Sport da queda para a Série B foi em 2016, quando assumiu nas partidas finais e conseguiu levar o time à Copa Sul-Americana. Logo após, retornou ao cargo de auxiliar e, novamente, assumiu como técnico nas últimas partidas do Brasileirão de 2017, deixando o Leão na primeira divisão, na 15ª colocação. A terceira passagem pelo clube foi em 2020, quando, após apenas cinco jogos na Série A, foi substituído por Jair Ventura.

 Paulo Mota

AMIGA DE LULA

Suprema Corte da Argentina manda prender Cristina Kirchner, condenada por fraude

Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. Foto: Assembleia Nacional del Ecuador

Ex-presidente é condenada a seis anos por fraude em obras públicas


A Suprema Corte da Argentina confirmou por unanimidade, nesta terça-feira (10), a condenação da ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner a seis anos de prisão por administração fraudulenta e prejuízo à administração pública.

Além da pena privativa de liberdade, o tribunal ratificou a proibição perpétua de que a líder peronista volte a ocupar cargos públicos.

A decisão, assinada conjuntamente pelos juízes Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz e Ricardo Luis Lorenzetti, que compõem o mais alto tribunal do país, rejeitou os argumentos apresentados para anular a sentença proferida em dezembro de 2022 pelo Segundo Tribunal Federal de Oratória.

Cristina Kirchner, que governou a Argentina entre 2007 e 2015, foi responsabilizada por irregularidades em processos licitatórios envolvendo obras rodoviárias na província de Santa Cruz, reduto político da família Kirchner.

A acusação sustenta que houve favorecimento de empreiteiras próximas ao círculo da ex-presidente, configurando administração fraudulenta. Ela já havia sido condenada em duas instâncias antes de recorrer à Suprema Corte.

Em sua decisão, o tribunal também manteve a absolvição da ex-presidente da acusação de associação criminosa, conforme já havia sido solicitado pelo Ministério Público em fases anteriores do processo.

Kirchner nega envolvimento nas irregularidades e insiste em que é vítima de perseguição judicial com motivações políticas. Em pronunciamentos recentes, classificou a Suprema Corte como uma “guarda pretoriana do poder econômico”.

Na véspera da decisão, declarou que, no atual cenário argentino, ser presa representa um “certificado de dignidade”, criticando o que chamou de impunidade de outros políticos acusados de corrupção.

Com a sentença confirmada, o caso retornará ao Segundo Tribunal Federal de Oratória, que deverá ser formalmente informado da decisão. Cristina Kirchner tem agora cinco dias úteis para se apresentar às autoridades.

Por ter mais de 70 anos, sua defesa poderá solicitar o cumprimento da pena em regime domiciliar, o que deverá ser analisado pelo tribunal no mesmo prazo.

Na semana passada, a ex-presidente anunciou sua candidatura a deputada pela província de Buenos Aires nas eleições marcadas para 7 de setembro.

Caso eleita, teria novamente direito à imunidade parlamentar, como no período em que ocupou o cargo de senadora. No entanto, com a confirmação da sentença que a torna inelegível, sua candidatura já não é juridicamente viável.

Camile Soares

MAIS UMA DO MINISTRO INCOMPETENTE

Haddad ignora que mais impostos afeta sobretudo os pobres

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Chegou a dizer que alta “não mexem com o dia-a-dia da população”


Somente na cabeça de Fernando Haddad aumentar impostos “não mexe com o dia a dia da população”. A frase é reveladora da ignorância do ministro da Fazenda em economia, por ele já confessada, e também em relação às consequências dos próprios atos. Até porque é primário: aumentos são repassados aos preços, todos os aumentos, todos os preços. E são exatamente os mais pobres que sofrem as consequências de esfolar pagadores de impostos para encobrir a leviandade fiscal

A medida busca atingir os mais de cinco milhões de brasileiros que investem no mercado financeiro, setor onde 90% o reprovam.

Levantamento da bolsa de valores indica que mais de dois terços dos investidores são trabalhadores fazem aportes de até 100 reais por mês.

“É uma agenda que interessa à Fazenda, fazer justiça tributária”, disse Haddad, sem haver consultado um só tributarista.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.