Nunca antes na história do Náutico...
Salário de Derley é o maior pago pelo clube alvirrubro a um jogador desde o início do plano Real
Diario de Pernambuco
A renovação de contrato do volante Derley com o Náutico teve ares de drama. Os dois lados chegaram a divulgar o fim das negociações sem um acordo. Poucas horas depois, volta tudo. Após nova conversa, ficou acertada a permanência do jogador por mais um ano. O aspecto financeiro foi a principal questão a ser discutida. Valorizado como uma das principais peças do elenco, o jogador exigiu um reconhecimento salarial. Pediu alto. Para ele, o justo. Para o Timbu, demais.
O esforço financeiro foi feito. Abastecido por um novo contrato com a televisão e um acerto com a Odebrecht para jogar na Arena Pernambuco, o Náutico conseguiu ir além do que jamais havia ido. No acordo final, nem um, nem outro. Mesmo assim, Derley ficou com o salário mais alto do elenco alvirrubro. Nada confirmado oficialmente, mas estima-se um valor de R$ 75 mil. Em números absolutos, nunca antes o Timbu havia ido tão longe por um jogador. É o maior salário pago pelo clube em tempos de plano Real.
A valorização financeira traz uma grande responsabilidade para Derley. Ele, que já é um dos líderes do grupo e um dos jogadores de maior identificação com a torcida, é também o atleta mais “valioso” do elenco. “Fui valorizado da melhor maneira possível. Foi aquela coisa, né, cada um puxou para o seu lado e felizmente nós conseguimos chegar a um denominador comum”, contou o jogador.
Por um lado, Derley até admite uma maior responsabilidade para 2012, mas, por outro, diz que não é o aspecto financeiro que o fará diferente dos outros. “Claro que (a responsabilidade) aumenta a cada ano, ainda mais após uma temporada excelente como a do ano passado, mas, no meu caso, não acho que o salário vá interferir em alguma coisa. A responsabilidade é de todos os jogadores aqui, do mais jovem ao mais velho. Não importa se o salário é R$ 100 ou R$ 100 mil, é igual para todos”, afirmou o volante.
A ansiedade de Derley, agora, é para voltar a jogar. Irreverente, ele não esconde de ninguém que não é fã das pré-temporadas e ontem, após um treino puxado pela manhã, que incluiu testes físicos, já se dizia ansioso para entrar em campo novamente. “Estou muito ansioso em poder voltar a jogar. A saudade de entrar em campo está grande”, revelou o jogador, admitindo, porém, a importância dessa época do ano. “A gente sofre, é doído, mas sabe que a pré-temporada é fundamental”, completou.
Maiores salários de Pernambuco *
Sport
R$ 120 mil ao meia Marcelinho Paraíba, em 2011.
Náutico
R$ 75 mil ao volante Derley, em 2012.
Santa Cruz
R$ 40 mil ao meia Iranildo, em 2004.
60%
é o total de jogadores que recebe um salário mínimo, de acordo com o cadastro da CBF, englobando 14.678 atletas
Maiores salários
No Brasil
R$ 1,8 milhão ao meia Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo
No Mundo
R$ 3,9 milhões ao atacante camaronês Samuel Eto’o, do Anzhi, da Rússia.
* Valores absolutos, considerando a vigência do Plano Real (27/2/1994)
O esforço financeiro foi feito. Abastecido por um novo contrato com a televisão e um acerto com a Odebrecht para jogar na Arena Pernambuco, o Náutico conseguiu ir além do que jamais havia ido. No acordo final, nem um, nem outro. Mesmo assim, Derley ficou com o salário mais alto do elenco alvirrubro. Nada confirmado oficialmente, mas estima-se um valor de R$ 75 mil. Em números absolutos, nunca antes o Timbu havia ido tão longe por um jogador. É o maior salário pago pelo clube em tempos de plano Real.
A valorização financeira traz uma grande responsabilidade para Derley. Ele, que já é um dos líderes do grupo e um dos jogadores de maior identificação com a torcida, é também o atleta mais “valioso” do elenco. “Fui valorizado da melhor maneira possível. Foi aquela coisa, né, cada um puxou para o seu lado e felizmente nós conseguimos chegar a um denominador comum”, contou o jogador.
Por um lado, Derley até admite uma maior responsabilidade para 2012, mas, por outro, diz que não é o aspecto financeiro que o fará diferente dos outros. “Claro que (a responsabilidade) aumenta a cada ano, ainda mais após uma temporada excelente como a do ano passado, mas, no meu caso, não acho que o salário vá interferir em alguma coisa. A responsabilidade é de todos os jogadores aqui, do mais jovem ao mais velho. Não importa se o salário é R$ 100 ou R$ 100 mil, é igual para todos”, afirmou o volante.
A ansiedade de Derley, agora, é para voltar a jogar. Irreverente, ele não esconde de ninguém que não é fã das pré-temporadas e ontem, após um treino puxado pela manhã, que incluiu testes físicos, já se dizia ansioso para entrar em campo novamente. “Estou muito ansioso em poder voltar a jogar. A saudade de entrar em campo está grande”, revelou o jogador, admitindo, porém, a importância dessa época do ano. “A gente sofre, é doído, mas sabe que a pré-temporada é fundamental”, completou.
Maiores salários de Pernambuco *
Sport
R$ 120 mil ao meia Marcelinho Paraíba, em 2011.
Náutico
R$ 75 mil ao volante Derley, em 2012.
Santa Cruz
R$ 40 mil ao meia Iranildo, em 2004.
60%
é o total de jogadores que recebe um salário mínimo, de acordo com o cadastro da CBF, englobando 14.678 atletas
Maiores salários
No Brasil
R$ 1,8 milhão ao meia Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo
No Mundo
R$ 3,9 milhões ao atacante camaronês Samuel Eto’o, do Anzhi, da Rússia.
* Valores absolutos, considerando a vigência do Plano Real (27/2/1994)
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