Família pressiona Juninho Pernambucano a voltar ao Sport
Sport. (Foto: Elton de Castro / GloboEsporte.com)
Único que livra o atleta da pressão é o pai, torcedor do Vasco e do Náutico. Curtindo férias no Recife, meia reforça que deve encerrar carreira no Rio
Eu tento me desligar do futebol nas minhas férias, mas minha família não deixa. Toda vez que eu venho é a mesma pressão. Todo mundo falando que eu deveria voltar a jogar pelo Sport.
A justificativa para tanta pressão é simples: em sua família, apenas seu pai, Antônio Augusto, não torce pelo Leão da Ilha. Em reuniões familiares não tem jeito, a casa vira um reduto leonino. Sua mãe, Maria Helena, o irmão Carlos Augusto e suas irmãs Maria Tereza, Lúcia Helena e Betinha unem forças para tentar conseguir ver Juninho Pernambucano atuando outra vez na Ilha do Retiro.
- Aqui a pressão é grande. Minha família é torcedora do Sport. Só meu pai que torcia pelo Vasco e quando veio para o Recife virou Náutico. Aí sempre fica aquela cobrança, mas é algo mais de brincadeira, mesmo.
Ídolo da torcida vascaína, o meio-campo admitiu também ser torcedor do Sport, e disse ter acompanhado o último jogo da Série B, quando o Leão venceu o Vila Nova-GO por 1 a 0, conseguindo assim o acesso para a Série A.
- Tenho uma identificação muito forte com o Vasco, mas também torço pelo Sport. Torci muito no jogo contra o Vila Nova, e quando começou a chover pensei que não daria. Mas o Sport mostrou a força de sua camisa e conseguiu a vitória. O que eles fizeram na reta final da Série B poucos times fariam.
Mas não é só o rubro-negro pernambucano que possui torcedores influentes na família Reis. Afinal, a filha mais velha do jogador, Giovanna Reis, é torcedora fanática do Vasco, o que acabou influenciando as irmãs, Clara e Rafaela.
- A Giovanna é muito vascaína e acabou influenciando as irmãs. Ela queria muito que eu voltasse, e quando eu voltei para o Vasco ela ficou muito feliz.
Na disputa familiar pelo futebol do craque parece que as filhas levam certa vantagem. Afinal, o “Reizinho” acertou sua permanência no Vasco por, pelo menos, mais seis meses. E não pretende sair do clube antes de encerrar a carreira.
- Fico no Vasco pelo menos até a metade do ano. Depois eu vejo se continuarei jogando ou se irei fazer outra coisa. Mas pela identificação que eu tenho com o clube a tendência é que eu encerre minha
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