Direção do Náutico garante Dado Cavalcanti no cargo e pede união para superar má fase
Porta-voz da direção na coletiva, Henriques (E) classificou o encontro com Dado como rotineiro
Diretores se reuniram com o treinador na manhã desta segunda-feira
Porta-voz da direção na entrevista coletiva, Henriques classificou o encontro como rotineiro e disse que apenas anteciparam a reunião noturna. “Tivemos uma reunião com Dado após todos os jogos. Normalmente a gente se reúne sempre após os jogos para passar nossa impressão e cobrar os relatórios da comissão técnica. O fato de estarmos aqui de manhã é porque temos um jogo importante na quarta-feira. Não poderíamos deixar para a noite ou amanhã. Foi uma reunião que se alongou porque estávamos discutindo detalhes desde dentro e fora de campo. Foi uma reunião rotineira”, explicou.
Henriques admitiu que o momento não é o esperado após a preparação do início do ano, mas espera que a união de esforços fará o time sair da situação atual. “Imaginávamos um começo bem melhor, mas temos que acreditar no trabalho da gente. Sabemos que existem erros e temos que procurar fazer o seu melhor. Todos estão conscientes que temos que melhorar. Todos vieram sabendo da pressão que existe por resultados esse ano”, lembrou.
Um dos motivos para o dia ter sido diferente no clube foi a ausência do treinador durante o treinamento dos reservas. Dado não apareceu em campo. Algo estranho já que normalmente o técnico sempre está presente e participa da movimentação. Desta vez não. Ficou no hotel o tempo todo e a reunião demorou um pouco mais. Um dos assuntos que pode ter alongado a conversa foi o comportamento de Maylson, que após sair de campo reclamou da comissão técnica. “Estamos debatendo e iremos conversar sobre esse assunto hoje à tarde. Já conversamos com Dado e com a comissão técnica”, confirmou Eduardo Henriques.
Pressão na Copa do Brasil
Por ser um jogo eliminatório, na próxima quarta-feira contra o Guarani de Juazeiro, Dado sofre uma pressão maior. Uma desclassificação significaria uma perda de R$315 mil para o clube e foi nesse ponto que a direção afirmou não tratar a demissão do técnico como uma hipótese. “Esse regulamento da Copa do Brasil transformou os jogos mais difíceis. A gente precisa encarar como uma decisão e não estamos contando com derrota. O que precisamos é melhorar, reconhecer os erros para juntos superar isso”.Diario de Pernambuco

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