Advogada de Deolane utilizava CPFs de pessoas mortas em esquema ilícito, aponta Polícia
Nesta segunda-feira (16), Adelia utilizou o Instagram para se defender
das acusações da Polícia Civil (Foto: Reprodução/Instagram)
A advogada utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (16) para se defender das acusações
A advogada de Deolane Bezerra e ex-BBB
Adélia Soares foi indiciada por falsidade ideológica e associação
criminosa pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspeita de
estar envolvida em um esquema criminoso. As investigações revelam que
Adélia teria se associado a um grupo de chineses para abrir empresas de
fachada no Brasil.
De
acordo com a Polícia Civil, o objetivo seria facilitar operações de
jogos de azar e a ação criminosa teria movimentado R$ 2,5 bilhões em
apenas 14 dias. O foco das investigações é a Playflow, empresa
registrada no nome de Adélia Soares.
A
empresa utilizava CPFs falsos e de pessoas mortas para permitir que
apostadores fizessem pagamentos via Pix. os valores logo eram desviados
para contas fora do Brasil. Além disso, foi identificado que o dinheiro
era enviado para bancos não autorizados e casas de câmbio a fim de
dificultar o rastreamento.
A
Polícia Civil também chegou à conclusão de que identidades falsas eram
utilizadas para camuflar os movimentos financeiros ilegais. O processo
fraudulento possuía diversas etapas, entre elas:
- Criação de empresas de fachada com uso de CPFs falsos e de pessoas mortas.
- Recebimento de pagamentos através de Pix.
- Desvio dos valores para contas fora do Brasil.
- Passagem do dinheiro por bancos não autorizados e casas de câmbio.
- Uso de identidades falsas para dificultar o rastreamento financeiro.
Nesta segunda-feira (16), Adelia utilizou o Instagram para se defender das acusações da Polícia Civil.
"Golpista
não acorda às 5h da manhã. Toda quinta-feira vocês podem ver lá que eu
estou fazendo pós-graduação. Eu estudo, estudei e continuo estudando
muito", frisou em vídeo. A advogada aidna afirmou que não arriscaria a carreira por conta de algo ilícito.
"Jamais
arriscaria esses 22 anos de muito, muito trabalho, por algo que não
fosse lícito, que fosse o contrário do que oriento meus clientes. Confio
na Justiça, eu confio no Ministério Público, eu confio na documentação,
que todo processo foi feito dentro da legalidade. Sigo trabalhando
porque é o que sei fazer, é o que eu sempre fiz", disse.
Por: Adelmo Lucena
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