Guto admite 'pior primeiro tempo do Sport', comenta saída de Juninho, mas valoriza empate
Treinador explicou saída de Juninho: 'Precisava trazer o ambiente a nosso favor' (Foto: Paulo Paiva/DP)
Para treinador, Leão passou a dominar Atlético-GO e poderia ter conseguido a virada
“O Sport foi para o primeiro tempo?” Foi com essa pergunta que o técnico Guto Ferreira começou a sua entrevista coletiva após o empate por 1 a 1 com o Atlético-GO, na Ilha do Retiro. Deixando claro o quanto desaprovou a atuação da sua equipe nos 45 minutos iniciais. Ao mesmo tempo, o treinador ressaltou o crescimento do seu time na etapa final, destacando que por pouco o Leão não consegue a virada.
“Esse foi o pior primeiro tempo desde que assumi o Sport. A equipe não se encontrou e correu atrás do adversário o tempo todo. Tivemos muitas dificuldades e estávamos rezando para o primeiro tempo acabar. Eu tirei o Juninho (aos 39 minutos), mas poderia ter trocado oito ou dez. No intervalo acalmamos e demos moral ao grupo. E a equipe voltou mais bem postada e mais aguerrida. O time deles foi se desgastando e nós crescendo. No segundo tempo amassamos ele e se não fosse o goleiro poderíamos ter vencido o jogo”, analisou.
Ainda segundo Guto, o tom da conversa no intervalo não foi de cobrança e sim de apoio. Deu resultado. “No vestiário tem momentos de bater e outros de pegar no colo. A equipe saiu tão perdida de campo que vi que não era momento de bater e sim de tranquilizar. Respirar fundo e reposicionar. Deo moral para caramba a eles. Estou há seis meses com esse grupo e nunca fizemos dois tempos ruins. Foi o que falei para os atletas.”
Juninho
O treinador rubro-negro ainda explicou a saída do atacante Juninho para a entrada de Leandrinho. Segundo ele, motivada também pelas vaias que o prata da casa vinha recebendo das arquibancadas.
“Quando eu tirei o Juninho a equipe precisava de um articulador. E principalmente fiz isso para trazer o ambiente a nosso favor. O Juninho começou a errar e a Ilha a cair em cima dele. Não iria tirá-lo naquele momento, para não expor, mas foi necessário. Ele estava tão ansioso que perdeu o gol antes de sair. O Juninho é frio e calculista, mas estava tão fora de si que quis fazer o gol de qualquer jeito”, concluiu. “Quando eu o encontrei no vestiário, com a toalha na cabeça, ele disse para eu não me preocupar. Que se fosse o técnico também teria tirado o substituído”
DP

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