Completando um mês no Santa Cruz, Martelotte tem boa largada e faz balanço positivo
Entre jogador e treinador, Martelotte vive sexta passagem no Arruda (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)
Treinador voltou ao Arruda em oito de setembro e, desde então, teve duas vitórias e dois empates; em campo, time ainda procura ajustes
Há exatamente um mês, uma surpresa abalava a torcida do Santa Cruz. A repentina saída de Itamar Schülle gerou o retorno de Marcelo Martelotte ao comando do Santa. Desde então, o time já ganhou reforços e um novo padrão tático, de pensamento mais ofensivo que vinha sendo o do antigo treinador. Com manutenção do aproveitamento e da liderança da Série C, o técnico faz um balanço positivo do primeiro mês da quarta “era Martelotte”.
"Assumi a equipe numa boa condição, em termos de classificação. A gente vinha de uma derrota, mas continuava entre os primeiros e sempre brigando para ser o primeiro do grupo. Tivemos duas vitórias e dois empates e o rendimento tem oscilando um pouco, mas a gente tem conseguido um equilíbrio maior”, avaliou Martelotte, que nos quatro primeiros jogos, tem um aproveitamento de 67%, o mesmo que Itamar teve nas cinco primeiras partidas da Série C.
Em relação aos outros inícios de Martelotte no Santa, este é o segundo melhor, perdendo apenas para os quatro primeiros jogos de 2013, quando ele assumiu o time pela primeira vez e foi campeão estadual. À época, foram nove pontos nos quatro primeiros jogos, contra os atuais oito. Esse também é o melhor início na relação de gols marcados e sofridos. Com sete tentos pró e quatro contra, ele larga igualando seus melhores ataque e saldo de gols.
Um dos retratos desse Santa é a ofensividade. Com seis gols nos dois últimos jogos, o time encerrou a seca dos atacantes, que passaram mais de mil minutos sem marcar. O Tricolor também apresentou repertório na criação, com tentos de bola parada, contra-ataque e jogada trabalhada. A defesa, porém, vive outro momento. Nos dois primeiros jogos, o time não foi vazado e mostrou força com um esquema de três zagueiros. Nos dois seguintes, porém, com menos homens na última linha, foram quatro tentos, metade do que o Santa levou na Série C. E o esquema com três volantes do último jogo não repôs as lacunas.
Nesse cenário, Martelotte reforçou a necessidade de acertos, mas celebrou o trabalho. “Estamos trabalhando e pensando em melhorar com resultados positivos e esse é o melhor cenário, mas sabemos que nesse segundo turno temos muito o que evoluir, para garantirmos nossa classificação e chegar nem forte no momento decisivo do campeonato".
OS INÍCIOS DE MARTELOTTE NO SANTA CRUZ
2020
1º - Santa Cruz 1 x 0 Remo
2º - Manaus 0 x 0 Santa Cruz
3º - Santa Cruz 3 x 3 Jacuipense
4º - Ferroviário/CE 1 x 3 Santa Cruz
2V 2E 0D (67%) 7GM 4GS
2017
1º - ABC 0 x 0 Santa Cruz
2º - Santa Cruz 3 x 0 Goiás
3º - Londrina 1 x 1 Santa Cruz
4º - Santa Cruz 0 x 0 Ceará
1V 3E 0D (50%) 4GM 1GS
2015
1º - Ceará 3 x 3 Santa Cruz
2º - Santa Cruz 1 x 0 Sampaio Corrêa
3º - Santa Cruz 2 x 1 CRB
4º - Santa Cruz 1 x 2 Náutico
2V 1E 1D (58%) 7GM 7GS
2013
1º - Santa Cruz 1 x 0 CRB
2º - Campinense 3 x 0 Santa Cruz
3º - Santa Cruz 2 x 0 Feirense
4º - Feirense 0 x 1 Santa Cruz
3V 0E 1D (75%) 4GM 3GS
*V = Vitórias; E= Empates; D = Derrotas; GM = Gols Marcados; GS = Gols Sofridos
DP
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