Número de casos prováveis de dengue no Estado este ano já é 473,6% maior do que no mesmo período de 2023
Boletim divulgado nesta quarta (20) aponta registro de 9.505 casos prováveis da doença e 730 confirmações
Os demais estão sendo investigados pela pasta, que notificou nove casos graves até o momento. Os dados correspondem ao período de 31 de dezembro de 2023 a 16 de março deste ano.
No período, dois óbitos suspeitos foram descartados. Outras 17 mortes notificadas para arboviroses seguem em investigação.
Incidência
Pernambuco está , pela primeira vez em 2024, no patamar de média incidência, entre 100 e 300 casos prováveis por 100 mil habitantes.
Os 16 municípios com alta incidência de casos de dengue são: Araçoiaba, na Região Metropolitana; Chã de Alegria e Itaquitinga, na Mata Norte; Quipapá, na Mata Sul; Garanhuns, Riacho das Almas e Camocim de São Félix, no Agreste; Terra Nova, Lagoa Grande, Exu, Verdejante, Granito, Ingazeira, Calumbi e Belém do São Francisco, no Sertão, além de Fernando de Noronha.
O critério técnico de alta incidência, estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS), considera as notificações acima de 300 casos prováveis por 100 mil habitantes.
O boletim traz ainda que seis regionais de saúde estão com média incidência. São elas: IV (Caruaru), V (Garanhuns), VII (Salgueiro), VIII (Petrolina), X (Afogados da Ingazeira) e XII (Goiana).
Chikungunya e Zika
O estado também registrou 1.943 casos prováveis de chikungunya, sendo 131 deles já confirmados pela SES-PE. A incidência é de 21,4 por 100 mil habitantes.
Pernambuco investiga 184 casos prováveis de Zika, sem nenhum confirmado até o momento.
Monitoramento
O governo atua com as Gerências Regionais de Saúde (Geres) e municípios, alinhando ações de combate ao mosquito Aedes aegypt.
"O Comitê de Enfrentamento das Arboviroses foi instituído desde o dia 16 de fevereiro deste ano e realizou a primeira reunião no último dia 21 de fevereiro. Além disso, a pasta já havia lançado, em novembro de 2023, um Plano de Contingência – documento constituído de ações que orienta o enfrentamento dessas doenças, organizado por cinco eixos estratégicos: Vigilância Epidemiológica, Vigilância Entomológica, Vigilância Laboratorial, Assistência à Saúde, Comunicação/Mobilização Social e Gestão", afirmou a pasta.
Em todo o Estado, as estratégias de mobilização incluem abordagens educativas à população, mutirões de limpeza, visitas domiciliares, além da capacitação dos profissionais de saúde dos municípios.
DP
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