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domingo, 7 de abril de 2024

REPÚDIO CONTRA O AGRESSOR FILHO DE LULA

Deputado pede moção de repúdio na Câmara contra filho de Lula

Deputado Marcos Pollon (esq.) pede moção de repúdio contra filho de Lula (dir.) Fotos: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados // Reprodução/Arquivo Pessoal


Marcos Pollon disse que "a violência contra a mulher é um dos aspectos que deve ser repudiado, coibido e denunciado"



O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), apresentou à Câmara dos Deputados um pedido de moção de repúdio contra o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Lula (PT), que é acusado de ter agredido a ex-mulher, a médica Natália Schincariol. Na solicitação, o parlamentar diz que “a violência contra a mulher é um dos aspectos que deve ser repudiado, coibido e denunciado”.

– Atos de violência contra a mulher não são aceitáveis em nosso ordenamento jurídico, nem tampouco em nossa sociedade, em regra estes atos são cometidos por homens que não prezam pela vida de sua esposa ou parceira – destaca.

O requerimento foi apresentado por Pollon à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, mas o colegiado ainda não analisou o pedido. O atual presidente da comissão é colega de partido de Pollon, o deputado Alberto Fraga (PL-DF).

SOBRE A AGRESSÃO

Na última terça-feira (2), um boletim de ocorrência sobre as agressões sofridas por Natália foi aberto por meio da internet na Delegacia da Mulher de São Paulo. A vítima prestou depoimento por videoconferência, para confirmar sua identidade. A psiquiatra e o empresário viveram juntos por mais de dois anos.

Na denúncia, é dito que Schincariol sofreu agressões “de natureza física, verbal, psicológica e moral”. Ela relatou que, em janeiro deste ano, durante uma briga, foi atingida com “uma cotovelada na barriga”. A agressão em questão teria acontecido após Luís Cláudio ter tentado retirar o celular da mão da companheira depois de ela descobrir que ele a traía.

A médica disse que por causa das violências sofridas, precisou ficar afastada do trabalho e chegou a ser hospitalizada por ter crises de ansiedade. Ela também acusou o filho do presidente de fazer ameaças e ofensas constantes, sendo chamada de “louca”, “vagabunda” e “doente mental”.

Paulo Moura

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