Vacinar é preciso: Pernambuco enfrenta baixa cobertura vacinal

Estado segue tendência mundial e nacional de queda em coberturas vacinais, agravada pós pandemia; confira quais imunizantes estão com baixa adesão
Após a pandemia de COVID-19, foi
possível enxergar um movimento de queda nos índices vacinais no mundo
todo. Na população brasileira não foi diferente. Segundo um levantamento
do Observatório da Atenção Primária à Saúde, divulgado em 2023, no ano
de 2021, o Brasil atingiu a menor cobertura vacinal em 20 anos, com uma
média nacional de 52,1%.
Mesmo
com os esforços realizados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE)
para intensificar a cobertura vacinal no Estado, em Pernambuco a adesão
de vacinas ficou comprometida pelas ondas antivacinas que tiveram
crescimento no contexto pós pandêmico. A SES-PE enfatiza que a realidade
de baixa cobertura vacinal é um fenômeno global agravado durante a
pandemia de Covid-19, não alcançando as metas preconizadas pelo
Ministério da Saúde.
Diante
desse cenário, é essencial enfatizar a necessidade de proatividade da
população em cumprir com as programações e calendários vacinais, que
estão previstos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), preservando a cultura
da vacinação, além dos mutirões e dos dias “D”.
A
importância das vacinas é incontestável para a segurança da saúde
pública e se vacinar é a melhor maneira de garantir proteção contra uma
variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à
morte.
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), informou dados
referentes ao período de 2015 até o último mês de maio sobre os
imunizantes que sofreram com baixa cobertura em menores de 1 ano. São
estes a BCG (68,1%) e Hepatite B (74,7%).
Com
relação à cobertura em crianças maiores de 1 ano, Hepatite A (68,8%),
Tríplice Viral - D2 (60,4%), DTP - 1º reforço (71,5), Poliomielite - 1º
reforço (67,6%) e Varicela (54,8%) são as vacinas com menos adesão.
Em adultos, para a Influenza os dados de vacinação apontam o quantitativo de 41,7%, referente aos grupos prioritários.
De
acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o órgão promove também o
acompanhamento das estratégias municipais. Em Pernambuco utilizam também
de métodos como operações de busca ativa nas casas, escolas, indústrias
e feiras para o aumento da cobertura vacinal no Estado, além do
incentivo para ampliação do horário de funcionamento das Unidades
Básicas de Saúde (UBSs) e pontos de vacinação, de acordo com a
Secretaria Estadual de Saúde.
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