Paris encerra Jogos Olímpicos e passa o bastão para Los Angeles-2028
(Foto: Franck FIFE / AFP)
Após 19 dias de competição, capital francesa se despediu do evento com cerimônia no Stade de France neste domingo (11)
Após 19 dias de competições, Paris se despediu de seus Jogos Olímpicos
neste domingo (11) com uma grande cerimônia de encerramento repleta de
homenagens à cultura francesa e com as atenções já voltadas para Los
Angeles-2028.
Os Estados Unidos foram os vencedores no quadro de medalhas num evento que teve na capital francesa um cenário luxuoso, graças aos seus monumentos mais emblemáticos como a Torre Eiffel, os Invalides e os jardins de Versalhes.
O caldeirão, um anel de
sete metros de diâmetro que queimava desde a inauguração, em 26 de
julho, no jardim das Tulherias, no coração de Paris, foi apagado quando o
nadador Léon Marchand, herói francês destes Jogos com suas quatro
medalhas de ouro, levou a chama olímpica em uma pequena lamparina
dourada.
A chama se dirigiu ao Stade de France
onde cerca de 70 mil espectadores encheram as arquibancadas para ver a
pista repleta de milhares de atletas agitando as bandeiras das 205
delegações e alguns deles ostentando as medalhas conquistadas.
Desde
o início, a cerimônia foi embalada por grandes clássicos da canção
francesa: nas Tulherias, Zaho de Sagazan interpretou "Sous le ciel de
Paris", musica eternizada por Edith Piaf e Yves Montand.
E
no estádio foi montado um gigantesco karaokê com as músicas
"Emmenez-moi", de Charles Aznavour, e "Les Champs Elysées" de Joe
Dassin, que arrancou algumas palmas do presidente Emmanuel Macron, que
preside a cerimônia com o presidente do COI, Thomas Bach. Depois foi a
vez de outros clássicos, sempre em modo karaokê: "Freed from Desire", e o
hit imortal "We are the champions" do Queen.
Futurista
Enquanto
aguardava as aparições do rapper americano Snoop Dogg e do ator Tom
Cruise em homenagem a Los Angeles-2028, o Stade de France foi palco de
uma sequência avassaladora: uma distopia futurística em que "o viajante
dourado", interpretado pelo 'breakdancer' francês Arthur Cadre desceu
dos céus e redescobriu as Olimpíadas há muito desaparecidas, assim como
fez o Barão Pierre de Coubertin no século XIX.
O
personagem, todo de luz, ouro e movimento, encarna a liberdade, e
acompanhado por uma reprodução da Vitória de Samotrácia, uma das mais
famosas esculturas gregas do museu do Louvre, tem a missão de
restabelecer o ideal olímpico, simbolizado na recomposição dos cinco
anéis imaginados por Coubertin.
Tudo isto
enquanto o 'performer' Alain Roche empreende a proeza de interpretar num
piano suspenso e vertical o hino de Apolo, redescoberto nas ruínas de
Delfos e apresentado no congresso que em 1894 em Paris decidiu o
restabelecimento das Olimpíadas.
Com duração de
cerca de duas horas e meia, será mais curta que a de abertura no dia 26
de julho, que durou quatro horas e foi histórica por não ter acontecido
em um estádio, mas ao longo do Sena e com o atletas desfilando a bordo
de 85 embarcações.
Toque hollywoodiano
Astro
de Hollywood, o ator Tom Cruise desceu de tirolesa no Stade de France,
no final da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris. Foi a
transição para Los Angeles (EUA), sede da competição em 2028.
Logo
em seguida, Thomas Bach declarou que os Jogos Olímpicos de Paris 2024
estão encerrados. O presidente do COI apagou a chama olímpica.
AFP
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