Avião com destino ao Recife volta para aeroporto de Lisboa após apresentar problemas técnicos
Segundo uma passageira, o avião circulou por horas no ar antes de aterrissar na capital portuguesa
Um voo da TAP que saiu de Lisboa, em Portugal, com destino ao
Recife na madrugada deste sábado (3) precisou retornar ao aeroporto por
conta de um problema na aeronave. O retorno do voo TP15 aconteceu mais
de uma hora depois da decolagem.
A empresa não
detalhou o problema ocorrido com o avião e informou apenas que se
tratava de uma questão técnica. Os passageiros estão hospedados em um
hotel na capital portuguesa e devem pegar um novo voo para o Recife
ainda na noite deste sábado.
A jornalista Sabrina Medeiros estava no avião e contou que o piloto fez uma rota diferente da esperada “Eu
passei 5 horas e meia voando no nada. Primeiro foi uma hora para ir, aí
ele [o piloto] foi para um caminho completamente diferente. Em vez de
ir pelo Oceano Atlântico, ele foi margeando a África e quando chegou em
Marrocos, ele avisou que ia voltar”, relatou.
Segundo
Sabrina, o avião saiu com atraso do aeroporto por conta de um problema
técnico, que já teria sido resolvido. “A gente já saiu com bastante
atraso e quando chegou na altura de Marrocos, o piloto avisou que o
sistema do avião estava dando problema e ia ter que voltar para Lisboa e
já foi desesperador. A gente voltou para Lisboa. Foi mais uma hora
voltando”, afirmou Sabrina.
A passageira ainda relatou que o piloto disse que não poderia pousar no momento do retorno pois o avião poderia explodir. “Quando
[o avião] chega em Lisboa, que a gente acha que vai aterrissar, ele [o
piloto] diz que não pode porque o avião estava pesado, cheio de
combustível e que se fizesse a aterrissagem, iria explodir. Então
tivemos que passar 3 horas rodando em círculos baixos. A gente via a
cidade, parecia o tempo todo que a gente ia aterrissar mas não
aterrissou. Foi desesperador”, contou.
O
método de gastar combustível antes de pousar é comum na aviação. O
piloto faz manobras para a aeronave gastar o combustível e garantir
segurança no pouso não programado.
Por: Adelmo Lucena
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