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sábado, 12 de outubro de 2024

PELADEIROS DAS ANTIGAS DE OLINDA

HOMENAGEM A RONALDO BARRADAS PEREGRINO (BOLINHO)

                                                            Foto/divulgação


Nos anos 70, 80 e 90 em Olinda a efervescência da prática de futebol, pesca, vôlei e outras práticas esportivas foi grande. Pós Tricampeonato, a era Pelé, grandes times, grandes craques. A euforia era grande. Olinda ainda possuía muitos terrenos baldios. Existiam vários campinhos onde se jogava barra-fechada ou vôlei. O campo do Falcão (na rua João Manguinhos) era metade rua e metade terreno baldio. Quase oficial no tamanho. A quadra com seu campo grande. O campo da igrejinha e outros tantos. Mas havia um destaque: o Campeonato de Futebol de Praia de Olinda. Idealizado e dirigido por Ronaldo Barradas Peregrino (Bolinho) e com vários colaboradores ao longo do tempo, o campeonato foi jogado nos Diques do Samburá e Zé Pequeno. Foram 26 anos de atividade ininterrupta. Com jornal próprio, resenhas, súmulas, regras, juízes, torcidas, fotos, grandes craques e jogos históricos.  Nas decisões as arquibancadas das pedras dos diques ficavam lotadas. União, São Pedro, Queijo, Laityflu, Ressaca, Encima da hora, Socana, Boko Moko, Sargaço, Saberé, Grêmio, GEGG, Falta de ar, Jangadinha, Barata D’água, Marola, Coroas, Maresia, Fiorentina, Igrejinha, Pirata  e muitos outros eram os escretes. Com craques que também jogavam nos grandes times de futsal e nos profissionais dos Clubes. Heróis próximos de todos. Com suas jogadas geniais e partidas memoráveis. Também foi realizado um campeonato feminino. Estes momentos serão contados, registrados, divulgados, reavivados, através da criação do Projeto Ronaldo Barradas que quer divulgar estas histórias recuperando os documentos, colhendo depoimentos e causos e  através da confecção de uma coleção de livretos, encontros  dos atletas-peladeiros e ações de memória. 

A primeira atividade vai ser a Homenagem a Ronaldo Barradas Peregrino, no Hotel Costeiro, dia 19.10.2024, às 14h. É a batida de centro para registrar a memória destes momentos.

Por Fernando Duarte

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