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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

SANTA CRUZ - REFORMA DO ARRUDA

Buscando receitas para reforma do estádio, Santa Cruz estuda venda de naming rights do Arruda 

    Santa Cruz estuda venda de naming rights do estádio do Arruda (Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)

 

A estratégia visa arrecadar fundos para financiar a reforma do Arruda

 

O Estádio José do Rêgo Maciel, popularmente conhecido como Arruda, é um símbolo do futebol pernambucano. No entanto, o Santa Cruz está considerando negociar os “naming rights” do Arruda. Esse acordo permitiria que uma empresa associasse seu nome ao estádio, gerando receita adicional para financiar a reforma do reduto coral, que tem sofrido com a deterioração ao longo dos anos.

Com passivo de mais de 300 milhões e caminhando para se tornar SAF, o Mais Querido pretende ceder à prática, que vem se tornando comum em todo o mundo. A venda dos naming rights vem gerando diversas controvérsias. Apesar disso, clubes tradicionais do futebol brasileiro, como por exemplo, Allianz Parque (Palmeiras), Neo Química Arena (Corinthians) e Morumbis (São Paulo).

“Eu tenho certeza que a gente consegue trazer parceiros para investir no patrimônio. Então, a minha ideia é um contrato de 25 anos. O naming rights tem grupos interessados. Eu acho que isso também é um caminho que nós vamos trilhar, porque é trazer pra cá empresas conhecidas no mercado nacional e internacional que possam modernizar nosso estádio, nosso patrimônio”, disse o presidente do Executivo, Bruno Rodrigues.

“Uma parceria como já existe em outros clubes. Isso é uma realidade, estamos discutindo isso para que a gente possa efetivamente trazer parceiros que invistam no patrimônio do clube”, acrescentou.

Na última terça-feira (08), o presidente Bruno Rodrigues apresentou a consultoria Alvarez & Marsal, como parceira do clube no processo para se tornar SAF. Um dos desejos antigos da instituição é que o patrimônio do clube - estádio do Arruda e CT Ninho das Cobras, não entrem no processo de venda.

“A questão do patrimônio é uma coisa muito importante, mas como eu tenho dito precisamos de parceiros para viabilizar o clube. O nosso estádio é o segundo maior do país privado, daí você tem ideia do tamanho desse desafio e pra gente é importante. Por isso, eu disse que a minha defesa inicial é colocar o patrimônio fora da SAF. Logicamente, que pode chegar a uma proposta de que se incorpore o patrimônio”, explicou.

Confira valores de naming rights dos estádios no Brasil:
  • Mercado Livre Arena Pacaembu - R$ 1 bilhão por 30 anos - R$ 33,3 milhões por ano
  • Vila Viva Sorte (Santos) - R$ 150 milhões por 10 anos - R$ 15 milhões por ano
  • Morumbis (São Paulo) - R$ 75 milhões - R$ 25 milhões por ano.
  • Allianz Parque (Palmeiras) - R$ 300 milhões por 20 anos - R$ 15 milhões por ano
  • Neo Química Arena (Corinthians) - R$ 300 milhões por 20 anos - R$ 15 milhões por ano
  • Ligga Arena (Athletico-PR) - R$ 200 milhões por 15 anos - R$ 13,3 milhões por ano
  • Casa de Apostas Arena Fonte Nova - R$ 52 milhões por 4 anos - R$ 13 milhões por ano
  • Arena MRV (Atlético MG) - R$ 71,8 milhões por 10 anos
  • Arena BRB Mané Garrincha - R$ 7,5 milhões por 3 anos - R$ 2,5 milhões por ano
  • Casa de Apostas Arena das Dunas - R$ 6 milhões por 5 anos - R$ 1,2 milhões por ano
  • Arena Nicnet (Botafogo-SP) - R$ 6 milhões por 5 anos - R$ 1,2 milhões por ano
*Dados fornecidos pelo Globo Esporte

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