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segunda-feira, 3 de março de 2025

CARNAVAL 2025

Troças tradicionais agitam ladeiras de Olinda nesta segunda: "Todo ano a gente vem"

Priscilla Melo/DP Foto


Com muito glitter e fantasias irreverentes, foliões mantêm energia nas alturas


Mesmo em meio a pancadas de chuva, a segunda-feira de Carnaval amanheceu com a energia nas alturas em Olinda. Com muito glitter e fantasias irreverentes, foliões de todas as idades tomaram as ladeiras históricas, pulando e brincando ao som das tradicionais troças da cidade.

Entre os grupos que garantiram a animação, chamou atenção uma família da Imbiribeira, vestida de lutadores de UFC. Ansiosos pela passagem da Pitombeira dos Quatro Cantos, o grupo mantém a tradição de se fantasiar para curtir a folia.

"Todo ano a gente vem fantasiado. Meu filho adora assistir luta, por isso escolhemos essa fantasia para acompanhar o melhor bloco", contou Débora, mãe do pequeno Arthur, de 5 anos, que já cresce imerso no espírito carnavalesco da cidade.

Com 78 anos de história, a Pitombeira é um dos blocos mais aguardados da segunda-feira de Carnaval. Presidente da agremiação e neto de um dos fundadores, Hermes Cristo falou sobre a emoção de manter viva essa tradição.

"Apesar do trabalho e da preocupação para colocar o bloco na rua, é satisfatório ver a alegria dos foliões. Eu vou carregar esse legado até o último dia da minha vida", afirmou, emocionado.

Outro folião que tem uma relação especial com o bloco é Hugo Souza, morador de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Há 15 anos, ele participa da festa e, há 10, veste-se de padre para acompanhar o desfile. O amor pelo bloco é tão grande que ele decidiu eternizá-lo na pele com uma tatuagem do símbolo da Pitombeira.

Enquanto a troça percorria as ruas, outro cortejo chamava atenção: o grupo Tambores de Saia, que desfila há oito anos. Composto por mais de 100 mulheres, a troça carrega uma mensagem forte de respeito, igualdade e valorização feminina, mostrando que o Carnaval de Olinda também é espaço de expressão e representatividade.

Por: Malu Mendes

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