NÁUTICO - SAF ALVIRRUBRA

Faixa na sede do Náutico pressiona Conselho para aprovação da SAF

Nesta terça-feira (11), ocorre uma reunião para sanar as dúvidas existentes sobre a SAF, pelos conselheiros do clube

Uma faixa exibida na noite da última segunda-feira (10) na sede do Náutico dá o tom do momento vivido pelo clube fora de campo. A mensagem pressiona o Conselho Deliberativo para aprovação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Nesta terça-feira (11), o órgão vai se reunir para assistir à apresentação da proposta vinculante do Consórcio Timbu, que visa comprar 90% da SAF do clube.

Não haverá votação, mas o encontro é importante, pois existe uma resistência de alguns conselheiros, sobretudo por falta de informações sobre as negociações. Lembrando que, além da aprovação do Conselho, também é preciso o aval da Assembleia Geral de Sócios. Estarão presentes na reunião, o presidente alvirrubro Bruno Becker, Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria, e os investidores do Consórcio Timbu.

Um dos principais pontos parra a resistência dos conselheiros é em relação de como será o envolvimento do patrimônio do clube, o CT Wilson Campos e o próprio Estádio dos Aflitos. Outro ponto é o como será o investimento de R$ 400 milhões no futebol do clube nos próximos anos.

A reunião desta terça-feira (11) acontece para que todas as dúvidas existentes sejam tiradas. Novas reuniões devem ocorrer e após os esclarecimentos de ambas as partes.

FRAGILIDADES 

Em contato com a reportagem do DP Esportes, o conselheiro alvirrubro Alexandre Asfora falou sobre a expectativa pela reunião e revelou fragilidade na proposta, em relatório feito pela Comissão de Assuntos Estruturantes.  

“O Conselho Deliberativo delegou à Comissão de Assuntos Estruturantes a missão de representar o órgão, nas tratativas relacionadas à SAF. Porém, a Comissão apenas teve acesso à proposta no dia 28 de fevereiro”, iniciou. 

“Ou seja, os Conselheiros apenas tiveram acesso ao relatório extraoficial emitido pela Comissão, que apontou fragilidade na proposta e um possível desequilíbrio contratual. Assim, nossa expectativa é que todos os pontos apresentados pela Comissão de Assuntos Estruturantes sejam devidamente esclarecidos e, se realmente frágeis, rediscutidos com o investidor”, completou.