Lado psicológico, proteção da zaga e ataque: o que o Sport precisa corrigir para a Série A
Lacunas voltaram a ser expostas nas últimas três partidas da equipe e agravadas após a eliminação na 'Sula'
Equipe tem sete dias até voltar a disputar competição diante do Corinthians
Em campo, o Leão da Ilha apresentou problemas que já rondavam o time desde o começo do ano com o técnico Falcão. Com Rodney Wallace ainda em recuperação de uma lesão leve na coxa esquerda, a lateral do Sport voltou a ser preocupação. Renê, então substituto natural, saiu de cena, sequer ficou no banco contra o Tricolor do Arruda, na última quarta-feira, e foi substituído por Mansur. A escolha, no entanto, resultou em mais uma atuação discreta.
No meio-campo, um novo problema. Desde o começo do ano, Rithely não encontrou seu parceiro ideal. O setor, faça-se justiça, funciona no quesito roubadas de bola. Na partida contra o Santa Cruz, por exemplo, foi o líder na estatística com 30. Mas, em seguida, o jogo não flui. Em parte, fruto dos erros de passe de Paulo Roberto, recém-alçado ao posto de titular, e Serginho, que voltou a falhar e deu origem ao erro que resultou no gol coral. As opções para o setor estão entre Rodrigo Mancha, Ronaldo e Neto Moura. Todos com pouco espaço.
Serginho, por sinal, requer um capítulo à parte. Criticado pela torcida e com contrato até o fim do próximo ano, o jogador é constante alvo de críticas. O técnico Oswaldo de Oliveira descarta um trabalho na parte psicológica para o atleta. Por outro lado, pensa que outros atletas precisam passar por esse processo.
“Claro que uma derrota como essa sempre fica um reflexo. Mas, hoje, nosso conhecimento e entrosamento com o grupo facilita as coisas. Temos que pensar no que vem pela frente. Mas, de qualquer maneira, em todos os grupos existem diferenças. Alguns jogadores sentem um pouco mais e precisam de mais conversa. Mas tenho certeza que normalmente para o próximo jogo o time já estará reabilitado”, disse.
ATAQUE
Nas últimas rodadas, o Sport também passou por mudanças no setor ofensivo. Muito por conta das lesões de Rogério e Diego Souza, que retornou na última quarta-feira. Sem eles, Oswaldo de Oliveira testou Gabriel Xavier aberto nas duas pontas e centralizado. O jogador, contudo, voltou a se mostrar pouco participativo. Teve ainda mais duas oportunidades para Mark González como titular. Apesar de correr bastante, chegando a realizar 11 quilômetros no duelo contra o Internacional, o chileno ainda não vingou.
Mais centralizado, Edmílson teve no gol contra o Flamengo uma exceção no retrospecto recente. Para finalizar, Everton Felipe voltou a oscilar e perdeu a condição de titular. Como peças para o setor, restam os colombianos Ruiz e Lenis além de Vinícius Araújo e Túlio de Melo.
Diario de Pernambuco

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