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terça-feira, 19 de novembro de 2024

OPERAÇÂO HOLDING DO CRIME

Quadrilha que teve mais de R$ 100 milhões bloqueados usava série de empresas de fachada
Na ação, foram cumpridos nove mandados de prisões, 19 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e valores, além de bloqueio de ativos financeiros (Foto: Divulgação/PCPE)

 

Desencadeada pela Polícia Civil de Pernambuco, Operação Holding cumpriu 9 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão
 
 
 
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) desencadeou, na manhã desta terça-feira (19), a Operação de Repressão Qualificada “Holding do Crime”.

A organização usava uma série de empresas de fachada para lavagem de dinheiro. Por isso, a ação foi batizada desta maneira. 

As investigações foram iniciadas em março de 2022 e contaram com a colaboração da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (Dintel/PCPE), do Laboratório de Tecnologia contra lavagem de dinheiro (Lab/PCPE), além de outros órgãos e polícias civis de outros Estados. 

Na execução da operação em Pernambuco participaram 60 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. 

Na ação, foram cumpridos nove mandados de prisões, 19 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e valores, além de bloqueio de ativos financeiros.

 Detalhes

As investigações foram iniciadas em março de 2022 e têm como objetivo desarticular organização criminosa responsável por promover a lavagem de capitais obtida a partir da prática criminosa, sobretudo, do tráfico de drogas.
No curso das investigações, foi identificada uma verdadeira “holding” empresarial composta por empresas de “fachada” e constituídas através da utilização de documentos falsos, fazendo com que o dinheiro ilícito ingressasse no mercado financeiro sem que suspeitas fossem despertadas. 

Apurou-se que a organização criminosa, também adquiria imóveis nos Estados de Pernambuco e na Paraíba em nome de laranjas. 

A Polícia Civil de Pernambuco, através dos delegados que presidiram as investigações, solicitaram o sequestro de bens móveis, imóveis e de ativos financeiros no importe de R$ 100.206.717,25 (cem milhões, duzentos e seis mil, setecentos e dezessete reais e vinte e cinco centavos).

O esquema de crimes estava concentrado em Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais, Paraná e Rondônia.
 
Por: Aimé Kyrillos

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