Quadrilha que teve mais de R$ 100 milhões bloqueados usava série de empresas de fachada
Na ação, foram cumpridos nove mandados de prisões, 19 mandados de busca e
apreensão domiciliar, sequestro de bens e valores, além de bloqueio de
ativos financeiros (Foto: Divulgação/PCPE)
Desencadeada pela Polícia Civil de Pernambuco, Operação Holding cumpriu 9 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE)
desencadeou, na manhã desta terça-feira (19), a Operação de Repressão
Qualificada “Holding do Crime”.
A organização usava uma série de empresas de fachada para lavagem de dinheiro. Por isso, a ação foi batizada desta maneira.
As
investigações foram iniciadas em março de 2022 e contaram com a
colaboração da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (Dintel/PCPE),
do Laboratório de Tecnologia contra lavagem de dinheiro (Lab/PCPE),
além de outros órgãos e polícias civis de outros Estados.
Na execução da operação em Pernambuco participaram 60 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
Na
ação, foram cumpridos nove mandados de prisões, 19 mandados de busca e
apreensão domiciliar, sequestro de bens e valores, além de bloqueio de
ativos financeiros.
Detalhes
As
investigações foram iniciadas em março de 2022 e têm como objetivo
desarticular organização criminosa responsável por promover a lavagem de
capitais obtida a partir da prática criminosa, sobretudo, do tráfico de
drogas.
No curso das investigações, foi identificada uma
verdadeira “holding” empresarial composta por empresas de “fachada” e
constituídas através da utilização de documentos falsos, fazendo com que
o dinheiro ilícito ingressasse no mercado financeiro sem que suspeitas
fossem despertadas.
Apurou-se que a organização criminosa, também adquiria imóveis nos Estados de Pernambuco e na Paraíba em nome de laranjas.
A
Polícia Civil de Pernambuco, através dos delegados que presidiram as
investigações, solicitaram o sequestro de bens móveis, imóveis e de
ativos financeiros no importe de R$ 100.206.717,25 (cem milhões,
duzentos e seis mil, setecentos e dezessete reais e vinte e cinco
centavos).
O esquema de crimes estava concentrado em Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais, Paraná e Rondônia.
Por: Aimé Kyrillos
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