Chuvas elevam níveis de barragens da RMR
O volume de água armazenado aponta para uma perspectiva favorável no abastecimento da região até o próximo inverno, podendo inclusive melhorar o fornecimento em algumas áreas, caso as chuvas se mantenham regulares. Outros reservatórios como Tapacurá, Várzea do Una e Botafogo também apresentaram crescimento expressivo nos últimos dias.
A melhora representa um alívio para cidades que vinham enfrentando rodízios rigorosos. Em janeiro, Bita e Utinga operavam com apenas 12,82% e 12,77% da capacidade, afetando localidades como Ipojuca, Porto de Galinhas e Muro Alto. Agora, Bita está vertendo, enquanto Utinga subiu para 34,45%. Sicupema chegou a 100%, e Pirapama, que tinha 73,61%, também atingiu sua capacidade. Outras barragens seguem tendência de alta: Tapacurá passou de 64,78% para 74,59%; Botafogo, de 31,86% para 50,01%; Várzea do Una, de 31,89% para 54,15%; e Duas Unas saltou de 57,78% para 100%.
No Agreste, entretanto, o cenário ainda é de alerta. A barragem de Jucazinho, que abastece cidades como Surubim, Toritama, Bezerros e Gravatá, segue com apenas 2,98% de sua capacidade. A falta de chuvas significativas na região impede a recuperação do maior reservatório da área. A barragem de Brejão, em Sairé, teve leve alta, de 3,78% para 11,13%, o que representa algum alívio para Bezerros. A Compesa informou que segue monitorando os mananciais da região e espera uma recuperação mais consistente com o avanço do inverno.
Por Magno Martins
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