Sem povo, sem apoio do Congresso e sem prestígio internacional: O fim agonizante de Lula
Enquanto aguardamos o fim, parece ser noite no Brasil desde 30 de outubro de 2022
É noite do dia 30 de outubro de 2022. Após um período eleitoral tumultuado (e para muitos, injusto), a contagem se encerra. Com 50,9% dos votos válidos, Lula é eleito presidente do Brasil.
Retirado da cadeia depois de ter sido condenado por dez juízes de três instâncias de julgamento e alçado à Presidência da República sabe-se lá como, Lula protagoniza, desde então, um deprimente e decadente fim de carreira.
O atual mandatário, acostumado a um mundo analógico em que suas mentiras soavam engraçadinhas e não eram desmentidas, é um caso inusitado: O primeiro presidente eleito sem povo na história.
Durante a campanha, prometeu picanha e cervejinha gelada; prometeu colocar fim ao sigilo de informações; prometeu o fim do orçamento secreto; prometeu…
Em vez disso, entregou inflação, gastos exorbitantes com viagens, móveis e outras futilidades, aumentou as informações em sigilo e o tempo do sigilo, e também aumentou impostos (e como aumentou!).
As mentiras de Lula estão todas expostas o tempo todo nas redes sociais (talvez por isso seja tão urgente censurá-las). O povo, que já não estava com ele em 2022, está cada vez mais distante.
Talvez até conseguisse governar sem o povo, caso tivesse o apoio do Congresso. Mas, pensando ter assumido em 2003 e não em 2023, ele não consegue se relacionar com o Congresso. O Mensalão e o Petrolão ficaram para trás, entregar Ministérios não funciona como antigamente. A sucessão de derrotas é embaraçosa até mesmo para quem não acompanha muito a política. A última delas foi a do IOF. Lula queria mais impostos. O Congresso, não.
Câmara e Senado já não são enfeitiçados. Nas cordas e cambaleante, Lula vai – outra vez – ao Supremo. Sem povo, sem apoio do Congresso, quem sabe a Democracia de Lula (ela está sempre em perigo!) seja salva novamente!?
Bem, poderia até ser que algum desavisado de outro país levasse Lula a sério. Mas, nem isso.
Sempre do lado errado, Lula coloca o Brasil em rota de colisão com o Ocidente ao alinhar-se com ditadores das Américas do Sul e Central, ao apoiar o terrorismo do Hamas, o regime fundamentalista iraniano. Na última reunião do G7, expôs-se a si e ao Brasil a situações vexatórias capazes de fazer corar de vergonha aqueles que ainda a têm.
O constrangimento é tão grande que virou notícia no The Economist, famoso jornal inglês.
O povo, o Congresso e o mundo assistem à distância o fim melancólico da carreira de Lula. Enquanto aguardamos o fim, parece ser noite no Brasil desde 30 de outubro de 2022.
Mas, o sol há de voltar a brilhar.

![]() | Thiago Manzoni é deputado distrital, presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Secretário-Geral do Partido Liberal/DF. |


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