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sexta-feira, 18 de julho de 2025

INVESTIGAÇÃO AO CANALHA HUGO MOTTA

MP junto ao TCU quer investigar funcionários ‘fantasmas’ de Motta

MP aciona TCU por suspeita de funcionárias fantasmas e nepotismo no gabinete de Hugo Motta. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).

Procurador pede investigação sobre três auxiliares do presidente da Câmara


O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu a abertura de investigação contra o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, por suspeita de contratação de funcionárias fantasmas em seu gabinete. A denúncia aponta que três mulheres receberam salários mesmo com jornada de trabalho incompatível com as atividades parlamentares. O caso foi revelado pelo Metrópoles.

Entre os casos investigados estão o de uma fisioterapeuta  que atendia em clínicas de Brasília, uma estudante de medicina que vivia em João Pessoa e uma assistente social que acumulava funções públicas.

O subprocurador Lucas Rocha Furtado, autor do pedido, solicita que o TCU instaure uma Tomada de Contas Especial para calcular o eventual prejuízo aos cofres públicos e aplique sanções aos envolvidos, incluindo a inabilitação para cargos comissionados. Ele também pede que Hugo Motta seja responsabilizado diretamente, uma vez que, como gestor da Casa, caberia a ele fiscalizar a atuação dos servidores.

As investigações também revelaram que familiares das servidoras suspeitas, já estavam nomeados no gabinete de Motta, levantando suspeitas de nepotismo e favorecimento político. Em resposta, o deputado afirmou que todas as contratações seguiram as normas da Câmara e que os desligamentos ocorreram conforme previsto pelas regras internas. No entanto, cinco desses parentes já foram exonerados após a repercussão negativa do caso.

O Ministério Público também recomendou ao TCU que envie representação ao Ministério Público Federal para apurar eventual prática de improbidade administrativa. A investigação deve servir de base para ações futuras, reacendendo o debate sobre a transparência na administração pública e o uso responsável de recursos no Legislativo. A decisão sobre a abertura de processo formal agora está nas mãos do TCU.

Pedro Taquari


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