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sexta-feira, 18 de julho de 2025

POLÍTICOS DESMORALIZADOS

Gayer faz revelações e fala de impotência diante da “ditadura”

Gustavo Gayer Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados


Deputado desabafa sobre o comportamento de parlamentares da oposição em relação a Moraes



O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) falou com exclusividade ao Pleno.News, nesta quinta-feira (17), e condenou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve o decreto do governo federal sobre o aumento do IOF, revogando apenas a cobrança sobre o risco sacado.

O deputado lamentou o sentimento de impotência diante da “ditadura” empreendida por Moraes e não poupou parlamentares da oposição que optam por não correr riscos, se furtando à atuação esperada pela sociedade, motivo pelo qual lhes foram confiados os votos da direita

Gayer revelou que apenas cinco parlamentares da oposição “dão a cara a tapa”, termo utilizado para se referir aos riscos inerentes ao enfrentamento dos arbítrios praticados pelo magistrado.

– Estamos diante de uma ditadura! Ainda por cima temos, no Congresso, uma minoria que realmente faz uma oposição genuína, que dá a cara a tapa, que tenta reagir. Somos apenas uns cinco. A solução, que eu vejo, é que os outros poucos que ainda desejam fazer algo tenham a coragem de se posicionar.

O congressista seguiu em seu desabafo e revelou estar de mãos atadas “diante de uma ditadura”, na qual, de acordo com ele, “as regras foram retiradas do jogo”.

– Tudo que cabe a nós fazer, nós tentamos. CPI, pedidos de impeachment, investigações nos mais diversos órgãos, tudo! Nós tentamos de tudo! Eu sei que o povo espera de nós uma reação, e eu asseguro a essas pessoas que nossa parte têm sido feita, porém estamos diante de uma ditadura! As regras foram retiradas do jogo – denunciou Gustavo Gayer.

O deputado afirmou ainda que o Congresso foi atropelado, mais uma vez, pela caneta do ministro Alexandre de Moraes, que não foi eleito pelos brasileiros para definir os rumos do país.

– O governo apresentou o decreto do IOF e nós agimos pelos meios legais que tínhamos à disposição para barrar. O que acontece? Numa canetada, o Congresso foi silenciado. A voz de milhões de cidadãos brasileiros foi calada por alguém que nunca recebeu um voto sequer.

Marcos Melo

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