Luzes, música e emoção: Caixa de Natal encanta multidão no Marco Zero

Celebrando uma década de existência, o espetáculo atraiu milhares ao Recife Antigo, neste domingo (1º)
Uma multidão lotou o Marco Zero, no bairro do Recife, área
central da cidade, para ver o espetáculo “Caixa de Natal”, neste domingo
(1º). Em sua 10ª edição, a cantata, que teve início às 18h, marcou a
abertura do calendário de festividades natalinas da capital. A
celebração contou com participação do cantor e compositor Alceu Valença e
o do instrumentalista Hamilton de Holanda.
Das
janelas iluminadas da fachada da Caixa Cultural, os jovens do Coral
Caixa de Natal brilharam cantando clássicos natalinos e canções
populares da cultura nordestina.
Celebrando
uma década de história, a cantata teve a participação de nove
coralistas adultos, que integraram as primeiras edições do evento,
formando um coral misto, composto por 40 vozes. O grupo foi conduzido
pelos regentes Gilvan Lucas e Bruna Renata.
Canções
como “Noite Feliz”, “Natal das Crianças e “Aquarela” entoaram o canto
dos coralistas, que emocionaram pessoas de todas as idades.
O
coral também contou com as participações especiais do instrumentista
Hamilton de Holanda e do cantor e compositor Alceu Valença.
No
segundo bloco, o bandolinista carioca se juntou aos coralistas tocando
alguns clássicos com “Voltei Recife”, “Novo Tempo” e Leão do Norte”. Em
seguida, o coral interpretou músicas da tradição pastoril. Encerrando o
espetáculo, o cantor pernambucano Alceu Valença comandou o show,
agitando o público ao som de clássicos como “Belle de Jour”, Girassol e
“Tropicana”,
O serviço público
José de Sá Araújo, de 60 anos, veio prestigiar o espetáculo pela
primeira vez ao lado da esposa, Rosimere Rocha, de 57 anos, que levaram
uma das filha e as netas Ana Luiza, de 13 anos e Alice, de 7. “Viemos em
busca do sentimento de felicidade, nesse ambiente tão fraterno. Para as
minhas netas, esse é um momento de começarem a agregar o sentimento do
Natal”, disse.
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O servidor público José de Sá Araújo, 60, levou a esposa Rosimere Rocha, 57, a filha e as netas para curtir o espetáculo pela primeira vez (Foto: Ruan Pablo /DP) |
Já
a médica Cristina Sette, de 61 anos, que acompanha o evento desde a
primeira edição, que aconteceu em 2014, levou a sobrinha Raquel Sette,
de 18 anos, para conhecer a cantata. “Tenho uma memória afetiva muito
grande nessa época, porque a minha família sempre comemorou muito o
Natal e eu conheço as músicas”, disse Cristina.
Ela
também aproveitou o momento para fazer uma reflexão sobre o seu
sentimento nesse período do ano. “Que neste Natal, a gente possa ter um
momento de alegria, esquecer da violência que está acontecendo no mundo e
pensar em um 2025 melhor para toda a humanidade”, destacou Cristina,
com um brilho no olhar.
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A médica Cristina Sette, de 61 anos, que há anos acompanha o evento, levou a sobrinha Raquel Sette, 18, para conhecer a tradicional cantata de Natal (Foto: Ruan Pablo /DP) |
O
espetáculo, que recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do
Recife, no início de novembro, teve duração de cerca de duas horas.
Acessibilidade
O
evento contou com um esquema especial de acessibilidade, foram
disponibilizadas cadeiras especiais para idosos, gestantes e pessoas com
mobilidade reduzida. Além disso, a Caixa de Natal também contou com um
espaço delimitado para cadeirantes, com uma equipe capacitada para
orientar a organização e o deslocamento das pessoas.
Por: Thatiany Lucena
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