Raquel atrasou três meses o subsídio das empresas de ônibus e não apenas um mês
Diferente do que foi noticiado, um atraso de apenas um mês, o Governo Raquel não fazia o repasse do subsídio às empresas de ônibus metropolitanos há três meses, segundo o blog apurou. O descaso do Governo causou a greve dos motoristas ao longo do período da manhã de hoje, chegando ao fim por volta de 12h30, no momento em que a governadora liberou apenas o subsídio do mês de novembro.
O Governo continua devendo os subsídios de dezembro e janeiro, R$ 30 milhões no total, tendo em vista que o valor mensal é de R$ 15 milhões.
As empresas chegaram a alertar o Governo sobre o risco da paralisação, mas não obtiveram resposta. Nos bastidores, empresários relatam que, além do atraso nos repasses, a planilha de custos do transporte público está desatualizada desde julho de 2024, o que compromete a viabilidade financeira das operações.
A falta de diálogo entre o governo e os empresários é outro ponto de tensão. Fontes revelam que o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, se recusou a atender o presidente da Urbana-PE, a entidade que representa as empresas de ônibus, mesmo diante da gravidade da situação.
Deputados estaduais não pouparam críticas à gestão da governadora Raquel Lyra. Rodrigo Farias (PSB) destacou que a paralisação provocou colapso do transporte público, colocando em evidência a necessidade de revisão das políticas públicas no setor.
“É inadmissível que a irresponsabilidade administrativa deixe milhares de pernambucanos sem acesso ao transporte. O trabalhador está sofrendo, e é preciso uma resposta urgente para resolver esse problema de forma estrutural”, disse Rodrigo. Já Sileno Guedes (PSB) reforçou que a crise nos subsídios não é nova e que as empresas vêm enfrentando dificuldades operacionais há meses.
“Recentemente, o governo aumentou a passagem, mas o serviço só piora. A população está abandonada à própria sorte”, declarou. A paralisação, que deixou milhares sem transporte, acendeu mais um alerta sobre a gestão do sistema público no Estado. Além do atraso nos subsídios, o problema da defasagem tarifária e a ausência de uma política clara de modernização do transporte público apontam para uma crise administrativa sem precedentes no setor.
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