Márcio Cadar está fora da SAF do Santa Cruz
O que seria tão só um pronunciamento convencional, programado à imprensa, sobre as datas da votação pela constituição da SAF, virará (também) bomba no Santa Cruz. Na tarde desta segunda-feira, o presidente Bruno Rodrigues vai anunciar a saída de um dos investidores do projeto tricolor, Márcio Cadar. O empresário era uma das lideranças da operação proposta a comprar 90% das ações do clube.
Pela venda, em vias iminente de ocorrer dada a fase final de diligências jurídicas - a saída de Cadar não interferirá em nada no andamento da negociação -, o grupo ao qual o empresário estava ligado firmou compromisso de gerar R$ 1 bilhão de investimentos em até 15 anos na Cobra.
Internamente, o desejo é fazer uma saída "honrosa" para Cadar, estritamente alinhada entre os envolvidos - direção executiva do clube e grupo de investidores do qual o empresário fazia parte. Foram eles, conjuntamente, que decidiram retirá-lo por completo do projeto.
Vale ressaltar: não se trata de um desligamento pontual da composição do núcleo de investidores para delegar a Márcio outra função na SAF. A ruptura é definitiva, sem voltas.
O mineiro construiu a carreira no mercado de capitais, sendo ex-sócio da REAG Investimentos, intitulada a "maior gestora independente do Brasil". Especialista no assunto, seria Cadar o responsável da SAF por dialogar com o mercado, trazendo parceiros.
Agora sem ele como um dos homens fortes do negócio, a formação do grupo de investidores continua intacta.
Vinícius Diniz, empresário mineiro que também desenvolveu a operação desde o fim de 2024, seguirá acionista da Cobra Coral Participações S/A - empresa com CNPJ já criado para receber aportes -, tendo ao seu lado Marcus Bittar, Iran Barbosa e Alexandre Kubitscheck como líderes operacionais.
Não haverá, portanto, um substituto para ocupar a ausência de Márcio no projeto.
Do ponto de vista administrativo, de gestão do Santa Cruz, quem vira o novo braço direito de Diniz é o CEO Pedro Henriques, ex-vice presidente do Bahia, que iniciará em breve o processo de transição do clube.
O que seria tão só um pronunciamento convencional, programado à imprensa, sobre as datas da votação pela constituição da SAF, virará (também) bomba no Santa Cruz. Na tarde desta segunda-feira, o presidente Bruno Rodrigues vai anunciar a saída de um dos investidores do projeto tricolor, Márcio Cadar. O empresário era uma das lideranças da operação proposta a comprar 90% das ações do clube.
Pela venda, em vias iminente de ocorrer dada a fase final de diligências jurídicas - a saída de Cadar não interferirá em nada no andamento da negociação -, o grupo ao qual o empresário estava ligado firmou compromisso de gerar R$ 1 bilhão de investimentos em até 15 anos na Cobra.
Internamente, o desejo é fazer uma saída "honrosa" para Cadar, estritamente alinhada entre os envolvidos - direção executiva do clube e grupo de investidores do qual o empresário fazia parte. Foram eles, conjuntamente, que decidiram retirá-lo por completo do projeto.
Vale ressaltar: não se trata de um desligamento pontual da composição do núcleo de investidores para delegar a Márcio outra função na SAF. A ruptura é definitiva, sem voltas.
O mineiro construiu a carreira no mercado de capitais, sendo ex-sócio da REAG Investimentos, intitulada a "maior gestora independente do Brasil". Especialista no assunto, seria Cadar o responsável da SAF por dialogar com o mercado, trazendo parceiros.
Agora sem ele como um dos homens fortes do negócio, a formação do grupo de investidores continua intacta.
Vinícius Diniz, empresário mineiro que também desenvolveu a operação desde o fim de 2024, seguirá acionista da Cobra Coral Participações S/A - empresa com CNPJ já criado para receber aportes -, tendo ao seu lado Marcus Bittar, Iran Barbosa e Alexandre Kubitscheck como líderes operacionais.
Não haverá, portanto, um substituto para ocupar a ausência de Márcio no projeto.
Do ponto de vista administrativo, de gestão do Santa Cruz, quem vira o novo braço direito de Diniz é o CEO Pedro Henriques, ex-vice presidente do Bahia, que iniciará em breve o processo de transição do clube.
Do "bom dia, Recife" ao adeus
Era 13 de janeiro quando Márcio Cadar e Vinícius Diniz desembarcavam pela manhã no Recife para celebrar, horas e horas depois entre reuniões e revisões de documento, a proposta vinculante pela compra da SAF tricolor.
Muita festa nos arredores do Arruda para comemorar o que unanimemente significava para a torcida: o renascimento do Santa Cruz. Dali em diante, Márcio Cadar adotou a sua persona na Internet.
Virou ativo nas redes sociais - em especial na sua conta do X, o antigo Twitter, engajando em postagens, respondendo torcedores. Deu, até, uma camisa de presente a um santa-cruzense.
No X, desde o "Bom dia, Recife", escrito em 13 de janeiro, até o último 3 de maio, data do empate do Santa Cruz com o seu homônimo de Natal, na Série D, Cadar fez 101 postagens sobre o clube. Aliás, já estava ciente da própria saída quando escreveu a última, comemorando o "1 pontinho na bagagem".
De comportamento oposto ao seu conterrâneo de Minas Gerais e sócio na SAF coral, Vinícius Diniz, quase sempre modesto nas palavras, Cadar foi criando um elo virtual com a torcida.
No entanto, se de 13 de janeiro - dia da assinatura do acordo vinculante - a 16 de março, 24 horas após a queda para o Sport na semifinal do Estadual, o empresário realizou uma média de 32 postagens por mês falando de Santa, de 16 de março em diante o número despencou: só cinco.
Em outra rede, o Instagram, o mineiro descreveu o perfil pessoal como "futuro gestor da SAF do Santa Cruz". No entanto, desde a semana passada, tirou a menção ao "futuro gestor da SAF" para colocar tão só "Santa Cruz", acompanhando de corações nas cores do clube.
O ge, nos últimos 15 dias, esteve vigilante às movimentações de bastidores que indicavam um declínio - ou, mais que isso, um afastamento - de Cadar no processo. Não foi por acaso.
Por Camila Sousa
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