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quinta-feira, 6 de novembro de 2025

RIO TEJIPIÓ

Construções irregulares são retiradas de manguezal, às margens de rio, em área de proteção ambiental no Recife

Essa operação foi planejada durante um mês. Ao todo, 100 pessoas participaram dos trabalhos na área de proteção ambiental, segundo a Prefeitura (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)

A operação foi deflagrada pela Secretaria Executiva de Controle Ambiental e Fiscalização da Prefeitura do Recife, nesta quarta (5), no Jiquiá, na Zona Oeste


Construções irregulares foram retiradas das margens do Rio Tejipió, em uma Área de Preservação Ambiental Permanente (APP) de manguezal, no bairro do Jiquiá, na Zona Oeste do Recife. A Prefeitura da capital promoveu a ação na manhã desta quarta (5). No mínimo cinco estruturas construídas em locais proibidos foram removidas.

Segundo a Secretaria, foram retiradas 4 ocupações irregulares, 1 muro irregular, vários cercamentos irregulares e criatórios irregulares. A operação foi deflagrada pela Secretaria Executiva de Controle Ambiental e Fiscalização da Prefeitura do Recife. Segundo a pasta, a ação contou com o apoio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Polícia Militar.

A prefeitura disse, por nota, que a área já vinha sendo acompanhada há mais de um mês. “Todos os ocupantes foram informados que não poderia haver quaisquer tipos de construções no local”, acrescentou.

Eduardo Vasconcelos, secretário-executivo de Controle Ambiental e Fiscalização do Recife, afirmou que a área onde aconteceu a operação é alvo de “enorme especulação”.

Segundo ele, no local não é permitido fazer construção. "A gente precisa salvar o que resta de natureza. O mangue sequestra cinco vezes mais gás carbônico do que outros indivíduos arbóreos”, afirmou.

Ainda segundo ele, essas ações fazem arte de uma estratégia da prefeitura. “É uma decisão de dar um basta. É uma unidade de conservação. Tem legislações nos três níveis: federal, estadual e municipal”, acrescentou.

Ação

Essa operação foi planejada durante um mês, segundo a gestão municipal. Ao todo, 100 pessoas participaram dos trabalhos na área de proteção ambiental. 

“É para fazer a cidade respirar. Recife tem problema com emergências climáticas. Fauna e flora não podem sofre com a ação do ser humano”, disse.

Nicolle Gomes

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