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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

CASO MIGUEL

Processada, Luana Piovani reage e volta a criticar Sari Corte Real: "Inversão de valores muito maluca"
                                                                           Reprodução

 Nas redes sociais, atriz comentou ação movida contra ela e convocou seus seguidores para demonstrar "indignação"

 

Luana Piovani publicou um vídeo, nesta segunda-feira (20), em reação ao processo por danos morais movido por Sari Corte Real, que é condenada pela morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de apenas 5 anos, no Recife. A ex-primeira-dama de Tamandaré cobra indenização de R$ 50 mil da atriz por suposto prejuízo a sua “honra e dignidade”.

No vídeo, Luana Piovani voltou a criticar Sari e convocou seus seguidores a pressionar o presidente Lula (PT), a primeira-dama Janja, a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a ação.

“Eu vim aqui dizer que há uma inversão de valores muito maluca e que a gente não pode deixar isso acontecer”, declarou a atriz. Atualmente, ela conta com mais de 5,3 milhões de seguidores na rede social.

“Não é possível que essa já condenada – que conseguiu diminuir sua pena de 12 para 7 anos, está recorrendo em liberdade, cursa medicina e no Instagram já se coloca como ‘doutora ‘ – leve uma vida linda e maravilhosa, como se nada tivesse acontecido”, disse Piovani. “E tem 5 anos que uma mãe perdeu o filho e está esperando uma coisa da Justiça”.

A atriz também dirigiu a mensagem a “todas as mulheres”, “todos os artistas que apoiam e sempre apoiaram Mirtes [a mãe de Miguel” e “todas as mães desse meu Brasil”. “Tenho certeza que posso contar com a indignação de vocês. A gente tem que fazer um movimento para pressionar”, disse.

“Ela [Sari] se sentiu vítima! Ela… Vítima! Está de ponta-cabeça”, afirmou. “Meu departamento jurídico já foi acionado e, graças a Deus, temos um excelente escritório em Pernambuco”, afirmou. “Mas eu queria convidar vocês para ajudar a Mirtes. Essa mãe está há cinco anos vivendo essa tragédia, esse buraco, diariamente. Enquanto a outra [Sari] está lá, linda, se chamando de doutora, mudou completamente a imagem, cheio de procedimento estético, se achando a Miss Brasil 2025, só pode.”

Processo

O processo contra Piovani foi movido por Sair no dia 21 de novembro de 2024. Nele, a ex-primeira-dama de Tamandaré alega que a atriz feriu “sua honra e dignidade” e “incitou violência” em vídeos publicados no Instagram.

Sari contesta publicações e repostagens que a atriz fez no ano passado, logo após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspender uma reclamação trabalhista movida por Mirtes Santana, mãe de Miguel e ex-funcionária de Sari.

Em um dos vídeos antigos, a atriz afirma: “Eu tenho dois problemas sérios  com o governo de Pernambuco. Primeiro que até hoje não resolveu o problema da Mirtes. Eu quero saber até quando a gente vai ficar aqui botando hashtag #justiçapormiguel, até quando essa mulher vai ficar aqui falando que o filho dela foi assinado por uma branca, privilegiada, rica, que o marido é um corrupto porque era prefeito de uma cidade que nem morar ele mora, e ela agora tentando cursar medicina”.

À Justiça, Sari alega que esse e outros post lhe causaram prejuízo. “Vale também salientar que assassino é, de acordo com o senso comum, indivíduo que cometeu homicídio. Contudo, a autora nunca recebeu condenação por esse tipo penal e, atualmente, encontra-se em estado de inocência”, diz, na ação.

“Logo, ao expor para milhões de seguidores a adjetivação de assassina, reforça o sentimento do público de que há impunidade (quando esta inexiste)”.

Caso Miguel

Miguel, que estava aos cuidados de Sari, morreu após ser deixado sozinho e cair do 9º andar, a uma altura de 35 metros, em um prédio do centro do Recife. O episódio aconteceu em junho de 2020.

Apesar de ter sido autuada em flagrante, Sari pagou fiança e permaneceu em liberdade. Em 2022, ela foi condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte.

A ex-primeira-dama de Tamandaré, no entanto, teve direito a recorrer da sentença em liberdade. No ano seguinte, em 2023, desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiram reduzir a pena de Sari para sete anos de prisão em regime fechado.

Por: Felipe Resk

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