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sexta-feira, 27 de junho de 2025

MEMORIAL DO LAFEPE

Lafepe comemora 60 anos de história com inauguração de memorial

Lafepe inaugura Memorial em celebração aos 60 anos de história e contribuição à saúde - Foto: Matheus Ribeiro/Folha de Pernambuco

Evento aconteceu nesta quinta-feira (26), na sede do laboratório, no Recife



Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (Lafepe) inaugurou, na noite desta quinta-feira (26), no Recife, o memorial do Lafepe, espaço que celebra os 60 anos de história da instituição.  

O novo ambiente foi instalado na sede do laboratório, no bairro de Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. O projeto foi concebido com o intuito de valorizar a memória do laboratório como patrimônio científico, social e humano ao longo das seis últimas décadas.

Acompanhada da vice-governadora Priscila Krause, a governadora Raquel Lyra ressaltou a relevância do Lafepe para o sistema de saúde pública. 

“Os laboratórios públicos são de extrema importância. Hoje, o Lafepe é um dos três mais modernos e importantes do Brasil. Contribui dentro da estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS), estando cada vez mais antenado com novas tecnologias e aberto para fazer parte do grande complexo de laboratórios farmacêuticos públicos”. 

Investimentos
A governadora, aproveitando a ocasião, revelou que o estado está fazendo seu maior investimento da história e que o laboratório é um importante braço do sistema público de saúde.

“Agora o investimento é de R$ 259 milhões, é a nova etapa de expansão do Lafepe, equando a gente entra numa grande nova estratégia do governo Federal para que, dentro do complexo da indústria farmacêutica, o Lafepe possa tomar parte dela”, esclareceu. 

Raquel disse, ainda, que o estado sempre coloca o laboratório à disposição do governo Federal e que em momentos cruciais está presente, como na pandemia de covid-19, ou na produção de medicamentos contra a Doença de Chagas, ou a Hanseníase. E durante todo esse tempo foi o único laboratório do Brasil a produzir medicamentos para essas doenças.

O presidente do Lafepe, Plínio Pimentel Filho, falou sobre a história do laboratório e as contribuições prestadas. “É muito honroso para o Lafepe completar 60 anos. A inauguração desse memorial nada mais é do que o reconhecimento da história do Lafepe. A gente precisava desse memorial para marcar a história desse laboratório tão importante, tão comprometido com a saúde pública”, afirmou. 

Futuro
Pimentel Filho também aproveitou para projetar o futuro do laboratório e suas atividades.  “Hoje, estamos evoluindo cada dia com inovação, com empreendedorismo, desenvolvimento, parcerias com universidades públicas e privadas, trazendo mais conhecimentos para o estado de Pernambuco”, disse. 

A secretária de Saúde de Pernambuco, Zilda Cavalcanti, disse que no Lafepe há um princípio forte de equidade. “É um laboratório que se especializa muito no tratamento das ditas doenças negligenciadas (Chagas, Tuberculose e HIV), para que dessa forma a gente possa assistir à população dentro de um compromisso social”, explicou.  

História

Fundado em 1965, o Lafepe consolidou-se como um dos maiores laboratórios públicos do Brasil, tendo como missão
a produção de medicamentos acessíveis, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e o cuidado com as populações mais vulneráveis. 

Foi uma das primeiras instituições no país a produzir medicamentos voltados para doenças negligenciadas e é, até hoje, o único laboratório brasileiro a fabricar o benznidazol, medicamento essencial para o tratamento da Doença de Chagas. 

Na década de 1990, o Lafepe teve papel estratégico na luta contra a epidemia da AIDS, ao iniciar a produção de antirretrovirais, contribuindo para salvar milhares de vidas. Durante a pandemia da Covid-19, também atuou de forma decisiva ao adaptar sua produção para fornecer álcool em gel e outros insumos emergenciais, reforçando o papel da indústria pública em momentos de crise sanitária.

No ano de 2024, a instituição firmou um convênio de R$ 260 milhões com o Ministério da Saúde, voltado à reestruturação da planta industrial e à aquisição de novos equipamentos. O objetivo é ampliar a capacidade produtiva e garantir ainda mais eficiência e qualidade nos processos.

Por Ayrton Niño

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