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sábado, 1 de fevereiro de 2025

SAÚDE

Falta de pagamento e de profissionais fecha leitos e afeta assistência no Hospital da PM

                                                    Foto: Rafael Vieira/DP Foto


Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) fez inspeção na unidade, no Derby, na área Central do Recife


Em uma operação no Hospital da Polícia Militar de Pernambuco, no Derby, no Centro do Recife, o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) constatou que a insuficiência de profissionais dessa área prejudica a assistência aos pacientes. 
 
Os enfermeiros relataram, também, que os pagamentos não têm sido realizados há mais de três meses.

Segundo o Conselho, o hospital enfrenta uma grave crise estrutural e operacional, com a interdição da maternidade de internamento e do setor de internação pediátrica. Com isso, 25 leitos foram desativados.

Além disso, o Coren-PE afirma que as cirurgias eletivas estão suspensas no hospital, e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não está recebendo novos pacientes, exceto em casos de intercorrências o assessor jurídico do Coren-PE, Raphael Amaral, relatou que já existe um Processo Administrativo aberto pelo Conselho sobre a unidade e já foram enviados relatórios ao Ministério Público do Trabalho apontando a “possível existência antiga desse déficit”, agravada recentemente pela falta de pagamento dos salários da equipe de Enfermagem, que é administrada por uma cooperativa.

Segundo representantes da instituição ouvidos pelo Conselho, o Governo do Estado de Pernambuco é responsável pelo repasse dos valores para a instituição, que, por sua vez, os transfere à cooperativa. Sem receber há mais de três meses, os enfermeiros estão deixando de trabalhar em protesto.

O Coren-PE divulgou que, em 29 de janeiro deste ano, a taxa de ocupação do hospital era de apenas 53%. “Um reflexo do déficit de profissionais e da estrutura comprometida. A crise se estende a alguns anos, e ao longo dos cinco anos de contrato vigente, a cooperativa responsável pelo fornecimento de profissionais já recebeu seis notificações formais por atrasos salariais”, afirmam em nota. 

O que diz a Polícia Militar

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.

DP

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