União Progressista oficializada
A federação partidária entre União Brasil e Progressistas (PP) foi finalmente oficializada, ontem. As legendas também aprovaram, em reuniões separadas, o estatuto da aliança, documento que vai guiar o funcionamento da federação.
A validação do texto era uma das etapas necessárias para formalizar a aliança, anunciada há quase quatro meses, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com o documento, a federação deve dar entrada no registro na Corte Eleitoral, o que deve ocorrer nos próximos dias.
A União Progressista será a maior força partidária do Brasil. Terá a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e as maiores fatias de recursos públicos para campanhas e despesas partidárias. Dirigentes da aliança se posicionam de forma crítica ao governo do presidente Lula (PT).
Os presidentes do PP (Ciro Nogueira) e do União Brasil (Antônio de Rueda) têm defendido o lançamento de uma candidatura de centro-direita em 2026. Mas o União tem como pré-candidato o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Já o Ciro Nogueira é um dos defensores de uma costura em torno do nome de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e filiado ao Republicanos.
Por falar no PP
O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, se filiou ao PP ontem. A mudança foi anunciada durante a Convenção Nacional Ordinária do partido, realizada em Brasília. Com a saída de Riedel, o PSDB perdeu seu último governador. A primeira a deixar o partido foi a governadora Raquel Lyra (PSD), em março deste ano.
Em seguida, em maio, foi a vez de Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, depois de 24 anos no partido. Ambos se filiaram ao PSD, de Gilberto Kassab.
Por Magno Martins

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